6 de Janeiro de 2017 às 22:06

Bombeiros capturam Jiboia no centro de Patrocínio (MG)

A enorme cobra estava no jardim da casa

As 16h30m do dia 4 de Janeiro, uma equipe dos Bombeiros especializada na captura de animais, esteve numa residência na Rua Afonso Pena (próximo ao bar do Marruco), centro de Patrocínio, onde uma enorme jiboia estava tranquilamente acomodada no galho de um arbusto no jardim.

Os militares usando de técnicas e equipamentos especiais capturam a a serpente, que foi colocada numa caixa própria para tansporte de animais silvestres, e sem ferimentos foi liberada numa área de reserva nos arredores da cidade.

Apesar de ser um cobra que não tem veneno, ela se incomadada por moerdes, com suas boca cheia de pequenos dentes serrilhados, voltados para o interior da boca. A mordina não libera veneno mas pode conter bactérias que provoam sérias infecções.

O melhor então é deixa o manejo do "bicho" para quem entende.

Outro detalhe, não deve jamais matar uma Jiboia, pois ela é importante para o controle ambiental, pois come pequenos mamiferos, como ratos e também sapos e outros animais de pequeno porte.

A jiboia-constritora (Boa constritor) ou simplesmente jiboia é uma serpente que pode chegar a um tamanho adulto de 2 metros (Boa constritor amarali) a 4 metros (Boa constritor), raramente chegando a este tamanho máximo. Existe no Brasil, onde é a segunda maior cobra (a maior é a sucuri) e pode ser encontrada em diversos locais, como na Mata Atlântica, restingas, mangues, no Cerrado, na Caatinga e na Floresta Amazônica.

No Brasil, existem duas subespécies: a Boa constritor (Forcart, 1960) e a Boa constritor amarali (Stull, 1932). A primeira é amarelada, de hábitos mais pacíficos e própria da região amazônica e do nordeste. A segunda, jiboia-amarali, pode ser encontrada mais ao sul e sudeste do país, sendo encontrada algumas vezes em regiões mais centrais do país.

É basicamente um animal com hábitos noturnos (o que é verificável por possuir olhos com pupila vertical), ainda que também tenha atividade diurna.

É considerado um animal vivíparo porque, no final da gestação, o embrião recebe os nutrientes necessários do sangue da mãe. Alguns biólogos desvalorizam essa parte final da gestação e consideram-nas apenas ovovivíparas porque, apesar de o embrião se desenvolver dentro do corpo da mãe, a maior parte do tempo é dedicado à incubação num ovo separado do corpo materno. A gestação pode levar meio ano, podendo ter de 12 a 64 crias por ninhada, que nascem com cerca de 50 centímetros de comprimento e 75 gramas de peso.

Detecta as presas pela percepção do movimento e do calor e as surpreendes em silêncio. Alimenta-se de pequenos mamíferos (principalmente ratos), aves e lagartos que matam por constrição, envolvendo o corpo da presa e sufocando-a. A sua boca é muito dilatável e apresenta dentes serrilhados nas mandíbulas, dentição áglifa. A digestão é lenta, normalmente durando sete dias, podendo estender-se a algumas semanas, durante as quais fica parada, num estado de torpor.

É muito perseguida por caçadores e traficantes de animais, pois tem um valor comercial alto como animal de estimação, além de sua pele poder ser usada na confecção de artefatos de couro. Uma jiboia nascida em cativeiro credenciado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis pode custar de 1000 a 6 000 reais, às vezes mais, de acordo com sua coloração.

Existe um mercado negro de animais silvestres no Brasil, pois as leis dificultam sua criação em cativeiro, apesar do baixo risco de acidentes envolvidos na criação deste animal. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis suspendeu a licença para venda de jiboias no Estado de São Paulo, apesar de os estudos internacionais demonstrarem que o comércio regulamentado é a maneira mais eficiente de se combater o tráfico de animais exóticos.


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