16 de Outubro de 2020 às 08:56

Café em baixa e dólar em alta nesta quinta-feira, 15/10

Saiba mais detalhes do mercado e clima

INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

-- Nesta quinta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em baixa, cotado à 109,50 cents/lb (-10 pontos/-0,09%) no vencimento dezembro/20. O dia começou com quedas acima de 200 pontos.

As notícias de novas chuvas nas áreas de produção de café no Brasil voltam a rondar os preços no exterior, depois do longo período de estiagem registrado em 2020, que pode comprometer a safra 21. De acordo com as previsões mais recentes do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a tendência é de chuvas volumosas para Minas Gerais, o que deve levar certo alívio ao mercado.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 108.63 e posteriormente em 107.67. Já resistências vistas em 111.13 e 112.67.

De acordo com a Somar Meteorologia, a chuva retornou para parte das áreas de café. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia, nas últimas 24 horas, o acumulado alcançou 45mm em Franca-SP, 35mm em Bambuí-MG, 10mm em Patrocínio-MG, 15mm em Machado-MG e MaríliaSP e algo entre 10mm e 15mm no norte do Paraná. A chuva prosseguirá nos próximos dias com maiores acumulados sobre o sul e cerrado de Minas Gerais e a Alta Mogiana.

DÓLAR

-- O dólar comercial fechou em alta no dia de hoje, cotado à R$5,6260 (+0,41%), em meio a um ambiente global mais cauteloso, com os investidores de olho também em pistas sobre a saúde econômica e fiscal do Brasil.

Na Europa, o Reino Unido e a França ampliaram as medidas de restrição para evitar novas transmissões do coronavírus, alimentando temores de uma segunda onda de contaminações.

Os investidores continuaram também avaliando as perspectivas de um acordo de combate aos efeitos do coronavírus nos EUA antes da eleição de 3 de novembro. O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, disse na quarta-feira que chegar a um acordo sobre o novo pacote fiscal antes da eleição será difícil, já que democratas e republicanos permanecem distantes em certas questões.

Por aqui, incertezas crescentes sobre como o governo financiaria seu programa de auxílio econômico sem furar o teto de gastos, aprofundadas pelo atraso das reformas em meio à pandemia, têm dominado as atenções dos investidores, sendo apontadas como alguns dos principais fatores de pressão sobre o real.

A economia brasileira cresceu pelo quarto mês consecutivo em agosto, segundo números divulgados nesta quinta-feira pelo Banco Central. O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB), apontou crescimento de 1,06% em agosto, na comparação com julho, abaixo do esperado por parte do mercado.

Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial


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