8 de Dezembro de 2016 às 22:52

Médico Neurologista da Santa Casa alerta sobre a enxaqueca

O especialista informa que alguns fatores podem desencadear as crises, entre eles o estresse, má alimentação, excesso de bebidas alcoólicas e insônia

A rotina de quem sofre de enxaqueca é marcada por dores de cabeça frequentes, em locais e horários inesperados. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) esta patologia acomete cerca de 15% da população mundial e mais de 30 milhões de brasileiros.

O médico neurologista que faz parte do Corpo Clínico do Hospital Santa Casa de Patrocínio, Dr. José Brás de Souza Júnior, explica que os sintomas geralmente são caracterizados por dores de cabeça latejantes, náuseas, sensibilidade à luz e ao barulho durando de horas a dias.

O especialista informa que alguns fatores podem desencadear as crises, entre eles o estresse, má alimentação, excesso de bebidas alcoólicas e insônia. Além de fatores hormonais, o que torna o problema mais frequente entre as mulheres, sendo que a queixa aumenta no período pré-menstrual.

De acordo com Dr. Brás, em geral a dor é forte e, muita das vezes, a pessoa necessita ir ao hospital para receber um tratamento de alívio. Entretanto a dor persiste ou retorna em cerca de metade dos casos, fazendo-se necessária uma avaliação para o tratamento preventivo da enxaqueca.

Atualmente há diversas opções de remédios para o tratamento preventivo, buscando adequar o medicamento ao perfil de cada paciente. Ainda podem ser realizadas aplicações em pontos específicos da dor, ajudando no alívio imediato e na prevenção.

O médico ressalta que a falta de um tratamento específico, bem como a automedicação, leva o indivíduo a ter recaídas frequentes,  pontos de dor na cabeça e pescoço com dolorimento constante. E ainda a problemas do sono, do humor gerando irritabilidade, impaciência e estresse, além de depressão e ansiedade.

Para uma melhor qualidade de vida e evitar as complicações da enxaqueca é importante, também, buscar um estilo de vida saudável: “Uma alimentação equilibrada aliada a prática de atividades físicas pode ser fundamental para evitar as crises e o incomodo causado pela enxaqueca”, pontua o neurologista.


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