19 de Janeiro de 2017 às 10:45

Superintendente do DAEPA adverte que sistema trabalha no limite e são necessários gestão e investimentos para garantir abastecimento de água em Patrocínio

Vanderlei Marra levou a imprensa local num "tour" pela sistema de captação, tratamento e distribuição de água

Nesta manhã de 18 de Janeiro, o Superintendente do Daepa Vanderlei Marra levou a imprensa para conhecer o sistema de captação, tratamento e distribuição de água em Patrocínio.

A visita começou pela Estação de Tratamento de Água do Bairro São Judas, seguindo para o Córrego Feio, principal manancial que abastece a cidade, com cerca de mais de 90%. cujo sistema de tratamento de água, está trabalhando no limite, Projetado e construído para processar e tratar 120 litros de água por segundo atualmente trabalha com o dobro da capacidade.

Vanderlei acompanhado de técnicos do Daepa explicou que com o déficit hídrico de 2015, a água chegou num dos níveis mais baixos dos últimos anos, chegando a comprometer seriamente o abastecimento e até mesmo a estrutura da barragem, provocando rachaduras. Atualmente o nível esta dentro do esperado, contudo os problemas de abastecimento continuam.

Segundo Vanderlei as duas adutoras mais antigos do Córrego Feio tem quase 50 anos e continuam funcionando bem, contudo uma terceira adutora, construída há cerca de 15 anos, que não é de ferro fundido, feito de chapas e uma solda externa (seria necessária ter sido construída também com solda interna) tem dado problemas constantes, pois não resiste à pressão. Inclusive, cerca de 1.000 metros dessa adutora já foi substituído. A solução seria um alto investimento para construção de uma quarta adutora.

Outra possibilidade destacada por Marra é a possibilidade de um segundo manancial abastecer a cidade, que poderá ser o Ribeirão Santo Antônio. Análises preliminares apontaram que a água própria para o consumo.

Quanto à captação do manancial da Morada Nova, onde também existe uma ETA existe o problema da água ser ferrosa e ser necessário um tratamento mais caro e eficiente para torna-la potável e pronta para o consumo. O responsável pelo laboratório de análises do DAEPA informou que apesar da água ter essa característica, esta dentro dos padrões.

Segundo Vanderlei explicou, o DAEPA não tem funcionando totalmente como uma empresa pública, mas faz um papel social. Cerca de 600 consumidores são beneficiados com a tarifa social e os moradores de distritos e povoados rurais abastecidos pelo DAEPA não pagam água.

Para o superintendente será necessário uma gestão eficiente, investimentos pensando nos próximos anos, pois o DAEPA tem trabalhado no limite, senão a população pode sofrer com falta de água. 


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