10 de Janeiro de 2017 às 07:55

Premiação retrata toda a incoerência da Fifa; entenda

Prêmio The Best contou com algumas contradições e causou polêmica nas redes sociais


A crise na Fifa parece estar indo além dos escândalos de corrupção envolvendo seus dirigentes. A cerimônia de entrega do troféu The Best, realizada na última segunda-feira (9), em Zurique, na Suíça, mostrou toda a incoerência da entidade em suas premiações.

Como é possível o terceiro melhor jogador do mundo não ficar entre os 11 escolhidos para o time do ano? Antoine Griezmann perdeu apenas de Cristiano Ronaldo e Messi no prêmio de melhor jogador, mas viu Suárez, que sequer figurou entre os finalistas, "roubar" sua vaga no ataque do Fifa World XI. Uma situação, no mínimo, contraditória.

O Prêmio Puskas, dado ao autor do gol mais bonito da temporada, também causou certa polêmica. O malaio Mohd Faiz Subri, que defende o Penang FA-MAL, desbancou Marlone, do Corinthians, e decepcionou os que torciam por um troféu para o Brasil na premiação.

O que torna a escolha desconexa, no entanto, é a realidade em que o vencedor está inserido. Faiz Subri tem 29 anos e só defendeu equipes da Malásia em sua carreira. O golaço foi marcado em uma partida do Campeonato Malaio, que não tem a mesma expressão de uma Copa Libertadores, por exemplo, torneio no qual Marlone anotou o tento indicado ao prêmio. Assim como foi em 2015, quando Wendell Lira levou o troféu, outro jogador fora dos grandes centros espotivos levou a melhor. Se levarmos em conta o desempenho de Lira depois do prêmio, a tendência é que o malaio não cumpra as expectativas criadas sobre ele.

Fonte:R7


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