Religiosidade. É importante na vida de cada pessoa. Seja de que credo for. Na religião católica, a de maior contingente no Município, segundo o IBGE, o personagem padre Eustáquio ou Beato Eustáquio é marcado pela fé de milhares de patrocinenses, em especial. Por ter residido na cidade, cofundado o Ginásio Dom Lustosa, pela sua humildade e realização de possíveis milagres feitos (também) em Patrocínio, quando de sua permanência em 1941. Nesse contexto, Patrocínio recebeu da Congregação dos Sagrados Corações (a mesma de Pe. Eustáquio) um presente. Há pouco mais de dois meses, foi transferido, da chamada Igreja de Padre Eustáquio de BH (Santuário) para a Igreja de N. S. de Fátima, um sacerdote que muito sabe sobre a obra do quase santo holandês.

QUEM É – Padre Hilário França, boníssima pessoa, chegou ao Município para cumprir mais uma etapa de sua longa vida missionária. Filho de José França e Amália Dumont França, nasceu em Araxá, em 16/6/1944. Entre os lugares que estudou, destacam–se Pindamonhangaba (SP), onde fez Filosofia por três anos. Belo Horizonte, onde cursou Teologia, sendo ordenado padre em 1969. E em Patrocínio, no começo dos anos 50, no princípio de seus estudos, tornou-se aluno do Ginásio Dom Lustosa, comandado por mais de uma dezena de padres holandeses. Dentre os quais, o ícone professor-padre Caprázio.

E MAIS... – Em Pindamonhangaba (SP), onde a Congregação dos Sagrados Corações possui importante centro religioso, trabalhou por cinco anos na formação de padres. Posteriormente, foi transferido para a capital mineira.

AFINIDADE – Padre Hilário tem laços com a cidade. Não apenas por ter estudado no Dom Lustosa e pertencente à mesma congregação de Pe. Eustáquio, padre Caprázio e padre Vinicius Maciel (o quase patrocinense que hoje é o pró-reitor da Congregação/BH – Igreja de Pe. Eustáquio). Padre Hilário é cunhado do escritor e poeta professor Ivan Gomes da Silveira. Esse morou e lecionou na cidade por diversos anos, sendo inclusive um dos mais antigos membros da Academia Patrocinense de Letras/APL. Portanto, um imortal patrocinense.

POR FIM – Na primeira quinzena de fevereiro passado, em um domingo, este escriba amador presenciou a carinhosa despedida feita pela comunidade local ao padre Hilário. Isso ocorreu, em BH, dentro da Igreja e próximo ao muito frequentado túmulo de padre Eustáquio. Que a amável Patrocínio saiba aproveitar a bondade e fé desse sacerdote de cabelos brancos, guiado por Deus.

PALAVRA FINAL

SUPER CAP – Se a união, humildade e raça continuarem, o glorioso Clube Atlético Patrocinense está com um pé na Divisão de Elite. Cruzeiro e Galo poderão voltar à cidade depois de mais de 20 anos. Agora, toda quarta-feira e sábado, o coração grená dispara. Haja emoção!

Primeira Coluna publicada na Gazeta, edição de 22/4/2017.

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