Que tenho fascínio pelos meus filhos, por bibliotecas, praças públicas e gente que foge da curva quando o assunto é gentileza e empatia, todos já devem saber.

Como já devem saber, também que sou um caçador de lições que vem da natureza e do surpreendente código de ética dos animais.( que dizem ser iracionais)

O que ninguém deve saber ainda é da minha paixão por xícaras. De onde me veio esse encantamento?

Bom.

Estou em Uberlândia. O que nosso "INFORMATIVO DE DELICADEZAS" pode destacar, daquilo que vi, e ouvi na cidade que quase amo, por conta dos meus filhos vivendo por lá...

Em um almoço na aconchegante residência da Mara Lúcia, futura sogra de nossa filha, Melva, um fato comprovado em vídeo: Ela possui duas cachorrinhas, a Mabel e a Pan ( tem uma gatinha, também, a Serena, mas ela não gosta de visita e ponto final) As duas cachorrinhas se dão muito bem. Exceto uma vez que elas se desentenderam feio. Talvez por ciúmes da dona. Para separar a briga teve-se que erguer uma.

No outro dia de manhã, a cena emocionante. A que provocou a briga, lambia freneticamente a outra, como a pedir perdão? E nunca mais brigaram...

Como cresce Uberlândia!

Na parte sul da cidade, Av. Nicomedes/Av.Vinhedo, mais um viaduto começa a ser erguido. Mas o elogio aqui não vai para o prefeito Odelmo, vai para o meu filho André, que já fez o projeto de fibra óptica da Vivo no local. Com um pé nas costas, com um pé nas costas, nosso "resolve tudo" vai lá e faz.

Em Uberlândia eu sou a sombra da minha filha. Conhece tudo. Ela a trabalho precisa ir na gerência do Bradesco na Floriano Peixoto. Ficou por ali. O que me chama a atenção? Uma linda moça que atende numa desenvoltura que encanta. Ela fala olhando nos olhos das pessoas e agiliza solução. Sua atuação decipa aglomeração.

Só muito depois percebi que ela não tinha uma das mãos. Seu braço termina no pulso. Não havia visto. Só vi ali uma pessoa eficiente e linda.

Enquanto espero o Atendimento de minha filha, vou para a praça Tubal Vilela, (também conhecida como Praça Ismene Mendes) A Aglomeração de barracas de ambulantes impressiona. Nota- se que o poder público entregou os pontos feio. Temos ali um sério problema social. Resultado da outra pandemia: a do "fique em casa que a economia a gente vê depois".

Gente, que exposição do artista Breno Medeiros no Centro Cultural! Que refinamento, seu trabalho com " aço, cortes e cores"...

Um piscadela já estou em Patrocínio. Uma vizinha me entrega um kit, enviado pelo amigo Humberto Correia: 02 pacotes de cafés Dulcerrado; alguns DVDs, blocos de anotações, caneta, cantilzinho d'água e, e , uma xícara de porcelana com pires.

Cara, que tudo! Agora eu tenho uma xícara da Expocaccer!