# Milton Magalhães

Bom Senso e Tutaméia..

1 de Dezembro de 2018 às 12:04

SCALA EXPANDE PRODUÇÃO  (COM  UM PORÉM)

Lê-se no Valor 26/11/2018 : “SCALA EXPANDE PRODUÇÃO E PORTIFÓLIO E ACELERA AVANÇO

Conhecido pela muçarela, o Laticínio Scala, com sede em Sacramento, no oeste de Minas Gerais, ampliou capacidade de produção e portfólio, fortaleceu sua presença em outros canais de vendas além das pizzarias e, como resultado dessa estratégia, cresceu quase 10% em 2017 e projeta avanço de dois dígitos em 2018.

"Este tem sido um ano ainda complicado. Houve melhora no mercado consumidor, mas tímida, e a greve dos caminhoneiros gerou um baque no segmento como um todo. Mas estamos conseguindo aproveitar algumas oportunidades e vamos continuar em expansão", afirmou Marcel Scalon Cerchi, diretor-executivo da empresa, ao Valor.

Filho de Leonildo Luigi Cerchi, que fundou a Scala em 1963 e faleceu em 2002, Marcel afirma que as bases para esse avanço acima da média do mercado foram os investimentos realizados nos últimos dois anos, sobretudo na modernização e ampliação das capacidades de produção das três fábricas da empresa – duas em Sacramento e uma em Salitre de Minas.

Mas também pesou para melhorar a logística dos produtos fabricados a partir de uma capacidade diária de processamento de mais de 600 mil litros de leite por dia a inauguração de um novo centro de distribuição em Sacramento, que consumiu aporte de R$ 34 milhões.

Os investimentos permitiram o incremento da produção de itens como requeijão e queijos parmesão, minas e prato, entre outros, e também serviram para equilibrar melhor a divisão das vendas da Scala por canais de distribuição.

Com um portfólio mais diversificado, o varejo passou a representar cerca de um terço das vendas totais. O food service, onde se enquadra a muçarela, passou a responder também por um terça, e a fatia restante é distribuída por atacado e distribuição.

O principal mercado para os produtos do laticínio continua a ser São Paulo – capital e interior -, mas Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná também são importantes nessa divisão. A ideia, contudo, é descentralizar as vendas o máximo possível. A Scala tem 750 funcionários.

(Por Fernando Lopes, Valor Econômico)

 

  UM PORÉM

(Imagem site da empresa) Por um lado, muita satisfação em ler uma notícia positiva desta, estampada num dos   mais importante veículo de economia, finanças e negócios do Brasil. Afinal, em tempos de turbulências e incertezas no mercado,  uma empresa  com uma de suas unidade em Salitre de Minas, distrito de Patrocínio, anuncia expansão em seus negócios. Repito.  Isto é maravilhoso.

Mas, porém, contudo, todavia, entretanto,  por outro lado,  tem uma questão, envolvendo uma desapropriação de terreno , justamente em Salitre, que, da forma que foi feita,  pode manchar o bom nome da empresa. Ao invés de continuar as negociações com o próprio proprietário do terreno, (sendo este uma pessoa de bem, culta e altamente civilizada, a qual os executivos da empresa tinham fácil  contato.  Aliás, o  Sócio e Diretor Executivo do Grupo Scalon Cerchi, Marcel Cerchi, chegou a ligar  muito educadamente para o proprietário do terreno, porém, ficou de retornar o contato, para dar sequência na negociação amigável, que acontecia... não retornou) O que fizeram? O que não poderia ter feito. Procuraram a Prefeitura de Patrocínio, no apagar das luzes da Administração Dr. Lucas Siqueira, que agiu numa prontidão assustadora. Deste sorrateiro encontro,  fizeram  publicar no Jornal Folha de Patrocínio, edição de 06 de fevereiro, de 2016, o Decreto de Desapropriação, nº 3.228  de forma truculenta e unilateral. A referida publicação – a qual  o proprietário só veio a saber por intermédio de um amigo, OMITE INFORMAÇÃO RELEVANTE. Usa-se  o termo “PARA FINS DE UTILIDADE PÚBLICA”,  quando na verdade, vai atender com esta medida, interesses de uma EMPRESA PRIVADA.  E através deste Instrumento Constitucional, usado como artifício, pretende PAGAR TRES VEZES, menos  do que a  avaliação do mercado imobiliário local. E o que é mais grave nesta história, é que, de posse deste referido terreno, a empresa, supostamente, busca outro “favorzinho” da prefeitura: Deseja trocá-lo por uma área urbanizada.

Sim, senhor. Uma área nobre, lá existente, destinada a praça pública naquele Distrito. Este interesse velado, o edital, obviamente, não consta. Isto no meu tempo chamava-se tramóia e das brabas.

Isto mesmo que você leu. Uma empresa privada, procura a administração pública, (A Lava-Jato, existe pra isto: acabar com esse famigerado “jeitinho brasileiro”, esse, casamento espúrio, entre,  máquina pública e setor privado) Para, no final das contas,  pagar tres vezes menos do que o valor de mercado. Voce leu direito. Querem pagar, tres vezes menos do que a avaliação do mercado.  É justo?  Sendo que a  Constituição Federal, em seu inciso XXIV, determina que  “...o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, MEDIANTE JUSTA e prévia indenização em dinheiro.” . (Grifo nosso).

SCALA EXPANDE  PRODUÇÃO, MUITO BEM... MAS,  INFELIZMENTE, ESSA DESAPROPRIAÇÃO EM CURSO NO DISTRITO DE  SALITRE, MANCHA A BOA REPUTAÇÃO DA EMPRESA.

 

 BOA CONDUTA

A propósito as empresas do Grupo Comporte (Grupo de empresas Sr Nenê Constantino) adota em sua organização uma cultura de valores e princípio éticos com base na prática do respeito, digno de nota. Está lá o Diretor da Expresso União, Ronaldo Samuel que não nos deixa mentir.

Proíbe-se o trabalho infantil, a discriminação por raça, classe social, nacionalidade, religião, deficiência, sexo, idade orientação sexual, associação sindical, preferência por gênero musical, esportes ou política. Não se permite comportamento sexualmente coercivo, ameaçador, abusivo ou explorativo. È proibida a prática de punição, corporal, correção, psicológica, física o abuso verbal em relação aos colaboradores.

Exemplar, respeito ao ser humano nos dias de hoje, é algo valioso.

 

A futura ministra da Agricultura, deputada Tereza Cristina (DEM-MS), anunciou o deputado federal, natural de Uberaba, Marcos Montes (PSD-MG) para o cargo de secretário-executivo da pasta no governo Jair Bolsonaro. O uberabense é ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, que representa a bancada ruralista no Congresso Nacional, e agora será o número 2 no Ministério da Agricultura. Falando em Marcos Montes, tem um polêmico pronunciamento seu enquanto Deputado, que sugeria mudar a Constituição, para o Exército atuar contra o MST:  O presidente da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), deputado Marcos Montes (PSD-Uberaba, MG), disse  que vai sugerir ao presidente, Michel Temer, uma mudança na Constituição para permitir que o Exército atue na repressão a movimentos sociais do campo, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST)

 

SILAS BRASILEIRO

Lembrando que  de 2007/2009, o patrocinense,  Silas Brasileiro  foi  Secretário-Executivo do Ministério da Agricultura, na gestão do Ministro Reinhold Stephanes.  Extremamente atuante, Brasileiro, presidiu na época os Conselhos de Administraçãoda EMBRAPA, CONAB e CEASAMINAS.  Criou a Agenda Estratégica do MAPA. Implantou o conceito “Produzir tendo como base a sustentação da renda do produtor com respeito ao princípio: economicamente viável socialmente justo eambientalmente correto”. Silas, deixou sua marca no Ministério, subistiutiu o titular Reinhold Stephanes em oito oportunidades, numas das quais, negociou com os fiscais agropecuários, que após o encontro conciador com Silas, decidiram supender o movimento.Gestão produtiva e pacífica.

 

PAZ NO CAMPO 

Marcos Montes,  (Parlamentar, que sempre leva um monte de voto de Patrocínio e nada faz por nossa cidade, ou fez e não ficamos sabendo? ) "Repressão" Definitivamente não é este o caminho para  promoção da “paz no campo”. O problema do MST é seu beligerante  braço político, gente simples e trabalhadora sendo manipulada por gente que busca alguma espécie de  proeminência. Mesmo assim, organizaram os invisíveis trabalhadores do campo para conquistas do sagrado direito á terra.  Retire, eventuais  truculência e  abusos,  e saiba que a agricultura familiar é a salvação deste país. O Movimento Sem Terra, tem seu lugar neste contexto de desigualdades. Está organizado em 24 estados nas cinco regiões do país. No total, são cerca de 350 mil famílias que conquistaram a terra por meio da luta e da organização dos trabalhadores rurais.

Uma sugestão deputado Marcos Montes: Preocupe  em levar condições de trabalho,  educação, saúde e segurança ao sofrido e penalizado homem do campo. Estará, automaticamente, promovendo a paz social.

 

DOCE VALENTIA...
"Meu caminho é feito de uma alma com pés valentes, mesmo quando cansados arriscam mais um passo. É essa doce valentia que me trouxe até aqui." (Ana Jácomo).