Política. O assunto dominante no momento versa sobre ela. Não a boa política. Mas, a política destruidora dos recursos públicos. A corrupção nos últimos anos não teve limites. Em todo lugar, seja no Governo Federal, seja nos estados, seja nos municípios. Um dos Dez Mandamentos, “Não Furtarás” foi literalmente violado. Como o tema é o principal do cotidiano, ninguém pode ignorá-lo. Nem este amador escriba, incansável defensor da legislação, pode fazê-lo. E ele (escriba) revela a preferência política.
PT OU PSDB? OU PMDB? – Nenhum dos três. Cada um tem (menos) prós e (mais) contras. Os demais partidos menores são semelhantes aos grandes nas atitudes. Por isso, há um partido, ainda diminuto, que encanta. Se dependesse somente dele a Lava Jato não teria serviço e a Polícia Federal não precisaria investigar a classe política nem os porões das estatais.
EXISTE? – Em algumas intenções, esse grupo de abnegados ganha força a cada dia. Felizmente. É o Partido da Probidade. O dinheiro público vem unicamente de impostos e taxas públicas. Impostos que beiram à usurpação. Bons exemplos são o Imposto de Renda e o ITBI, que é um posto municipal de transmissão de bens imóveis (venda de imóveis). A infinidade de taxas em cartórios não fica para trás. São assustadoras. Portanto, se o dinheiro público vem de sofridos impostos, ele se torna sagrado. Tem que ser manuseado por mãos probas, mãos limpas. Em resumo, o gestor, o gerente, do dinheiro público tem que ser do Partido da Probidade.
EXEMPLOS – Nos últimos tempos o que foi desviado de recurso público para bancos na Suíça e paraísos fiscais, e, para o enriquecimento de pessoas de maneira inexplicável e ilícita assusta qualquer pessoa de boa índole. Ou seja, pessoa de caráter fica perplexa diante o cenário atual.
Quebraram a Petrobrás, uma empresa inquebrável. As empresas do Estado cambaleiam a partir do “Mensalão”. Previdências municipais viraram palácio de “mutretas”. Hoje, ninguém de boa fé acredita em licitações. O BNDES tornou-se, até há pouco, banco dos países companheiros. E por aí se vai...
O QUE FALTA – Falta fé em Deus. Falta honestidade. Falta vergonha. Falta respeito ao dinheiro público, que é de todos os cidadãos. Falta verdade, pois como mentem os acusados!
A PRINCIPAL AUSÊNCIA – A corrupção é epidêmica no País. Está em todo lugar. Tudo começa com a falta de ética. Por isso, é bom repetir o que escreveu o filósofo e pensador grego Aristóteles (384 a 322 antes de Cristo). “O homem guiado pela ética é o melhor dos animais; quando sem ela (ética), é o pior de todos os animais.”
Primeira Coluna publicada na Gazeta, edição de 21/4/2018.