Nessa data em que se comemora o DIA NACIONAL DO ESCRITOR, propomos celebrar a data, anunciando o CENTENÁRIO do Advogado, Historiador, Professor e Literato, DR JORGE LASMAR.
Seu, passamento se deu em 24 de Fevereiro em Belo Horizonte...
Figura de proa na literatura mineira. A causa Maçônica, o Direito,(OAB MG) a Educação (Faculdade de Direito Milton Campos) e a História (IHGMG) muito lhe deve. ( E não me consta que seu nome tenha sido lembrado em algumas dessas instituições nessa importante efeméride)
Se alguém for escreve um livro sobre ilustres ex- aluno do Dom Lustosa, o nome de Dr Jorge Lasmar , precisa entrar nas primeiras páginas dessa obra.
Homem de vastíssimo currículo. Muito palidamente vamos tentar descrevê-lo, para registrar tão relevante data.
Nascido em Piumhi, no oeste de Minas Gerais, em 09 de maio de 1920. Veio para Patrocínio, onde fez o curso ginasial no Colégio Dom Lustosa, sendo inclusive, o orador da turma. Sempre demonstrando interesse pelas Ciências Jurídicas, e também pela oratória.
Tinha alma patrocinense. Muito mais tarde, ao receber o Titulo de Cidadão Honorário de Patrocínio, confessou que era a cidade seu coração.
Fez Direito na Universidade Federal de Minas Gerais. Foi diplomado bacharel em Ciência Jurídicas. Cursou também o CPOR - Centro de Preparação de Oficiais da Reserva , do Exército Brasileiro. Fez Curso na Universidade Federal de Lisboa, Portugal. Empreendeu viagens à Europa, E. U. A. e Oriente Médio.
Foi um dos fundadores do Centro Educacional de Formação Superior (Cefos), entidade mantenedora da FMC. Era professor da Faculdade de Direito Milton Campos, advogado, historiador e literato. Ex-diretor da OAB/MG, foi conselheiro da seccional mineira em dois triênios, 1957/1959 e 1979/1989, e diretor 1º secretário da seccional em dois mandatos, 1983/1985 e 1985/1987. Presidiu e participou de comissões, destacando-se na Comissão de Seleção e Prerrogativas. Foi, por dois mandatos, Conselheiro Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.
Ocupou diversos cargos na administração pública. Foi advogado do estado, procurador de classe especial. Chefe de gabinete do interior e justiça do governo do estado. Fundador e Presidente da Academia Mineira Maçônica de Letras. Membro da Academia Patrocinense de Letras, ( Cadeira nº 14) Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Minas, cadeira 100. Membro da Academia de Letras de Pernambuco. Membro Correspondente das Lojas de Pesquisa Brasil de Londrina e Fraternidade brasileira de Juiz de Fora.
Hábil escritor. Publicou os seguintes livros (Alguns dos quais ele nos presenteou) : A Face Oculta da História; Hipólito da Costa Pereira Furtado de Mendonça; José Bonifácio de Andrada e Silva; Padre Belchior de Oliveira; Joaquim José da Silva Xavier e a Maçonaria; A Constituição de Andeson; O Grande Arquiteto do U O Segredo Maçônico; Maço neo Centenário de Belo Horizonte; História do Grande Oriente de Minas Gerais. Maçonaria á luz da História do Brasil; Cartilha Maçônica; Grão Mongol; O Instituto Histórico e Geográfico: Uma História Centenária; Na Estrada da Memória...
Acróstico Histórico-Biográfico Nº 191
Por Sílvia Araújo Motta
J-Jorge Lasmar, natural de Perobas, hoje Doresópolis-MG.
O-O Presidente da Academia Mineira Maçônica de Letras.
R-Reeleito Presidente do Conselho Superior da Arcádia-MG.
G-Grande Orador, Professor,Vice-Diretor e Conselheiro Universitário,
E-Membro do IHGMG e da Academia Patrocinense de Letras.
J-Jorge, ex-Conselheiro, Primeiro Secretário e Diretor
O-Ordem dos Advogados/MG.Presidente da SOAMAR.
R-Reconhecido ex-Conselheiro Federal da OAB.
G-Gran Maestro Onorario da Gran Loggia d´ Itália,
E-E della Massoneria Universale. Ex-Venerável Mestre /BH.
L-Livros publicados: “História do Grande Oriente /MG”
A-“A face Oculta da História-No IHGMG e fora dele”
S-Seleta Coletânea: “Maçonaria, Maçons e os 100 anos de BH”
M-Muitos outros: Hypollito Mendonça, José Bonifácio de
A-Andrada e Silva, Pe. Belchior, Tiradentes e a Maçonaria...
R-Razões de sobra para merecer, os aplausos recebidos de pé.
"Não é o clássico da língua; não é o mestre da frase; não é o árbitro das letras; não é o filósofo do romance; não é o mágico do conto; não é o joalheiro do verso, o exemplar sem rival entre os contemporâneos da elegância e da graça, do aticismo e da singeleza no conceber e no dizer; é o que soube viver intensamente da arte, sem deixar de ser bom." (Rui Barbosa no Adeus a Machado de Assis)