Advento. De um novo tempo poderá ser realidade. Tudo dependerá da cabeça dos candidatos. E, principalmente, da cabeça dos vencedores, dia 2 de outubro. Água mole em pedra dura tanto bate até que fura. Em pouquíssimas palavras, a seguir, um resumo do que se espera dos políticos. Com destaque, dos políticos da querida Patrocínio. É uma reprise do discurso napoleônico que é apresentado, há muitos anos, por este minifúndio de papel.

RACIONALIZAÇÃO – O dinheiro existe. Para se ter mais receita do que despesa, basta reduzir os gastos administrativos da Prefeitura e Câmara Municipal. Só reclamar da queda de arrecadação é papo velho. É falta de sabedoria.

HONESTIDADE – É hora de dizer Não a qualquer tipo de corrupção. Licitações transvestidas são muito “manjadas”. Troca de favores em prejuízo da população é condenável. É hora da cidade voltar à época de Amir Amaral, Enéas Aguiar e Olímpio Garcia Brandão. Servir Patrocínio e nunca ser servido pelo dinheiro público patrocinense.

COMPETÊNCIA – Coragem para enfrentar os desafios. Ter inteligência e habilidade de como resolver os problemas. Como o problema do Pronto Socorro. E o problema do meio ambiente, que o mundo oficial parece desconhecer. Quem desconhecê–lo (preservar a natureza) no presente será condenado no futuro.

REGRA – Quem desejar ficar rico ou ganhar dinheiro, fique no setor produtivo (iniciativa privada). Cargo público é missão, é sacerdócio, é poder. E lei é para ser cumprida e não burlada. Cargo público também é para atender a todos e não a grupos tão somente.

ENFIM – O sonho é que o próximo prefeito, vice–prefeito e novos vereadores pensem apenas em Patrocínio. Amem Patrocínio acima das vaidades e escorregões para benefícios próprios. É muito bom, é gostoso, ser chamado de honesto e competente. Caros políticos, experimentem essa fórmula de fazer política. Inovar com humildade é que é novidade.

PALAVRA FINAL EM SEIS LANCES

1 – DEPOIMENTO HISTÓRICO – Em setembro de 1989, a lenda Sebastião Elói nos disse: “Há mais de sessenta anos, o futebol patrocinense contava com o Patrocínio Esporte e o Ipiranga. Aproximadamente, por volta de 1918 e 1925.”

2 – OUTRO DEPOIMENTO – “O Brasil tem conserto... é o maior País católico do mundo. Eu não quero ficar encostado... quero trabalhar até os meus últimos dias...” Palavras do mais patrocinense dos europeus, Pe. Caprázio, aos 93 anos, a este escriba (seu ex–aluno), durante visita à Casa Paroquial de N. S. de Fátima. Julho de 1996.

3 – ANO DE 1990 – “Precisamos resgatar os valores morais que dominavam a vida política de Patrocínio nas décadas de 40, 50 e 60.” Primeira Coluna, no JP, há 26 anos.

4 – 1969 – Patrocínio Esporte e Trespontano disputam quem irá para a Primeira Divisão de Minas. Deu Trespontano.

5 – 1991 – Vinte e dois anos depois, CAP e Trespontano disputam com o Araxá, quem subirá. Deu CAP e Araxá (1º lugar).

6 – ESPETACULAR – A nossa querida Rádio Difusora pode ser ouvida, com som perfeito, em BH. Ou em qualquer lugar do mundo. Basta ter internet. E até no celular. É suficiente baixar aplicativo próprio que se encontra no “site” da Difusora ou no tal “Play store” dos celulares. Para este escriba puramente amador, que é um decano, é inacreditável. Agora, os jogos do CAP têm mais um ouvinte de longe...

Primeira Coluna publicada na Gazeta, edição de 24/9/2016.

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