# Eustáquio Amaral

Coisas de Maio

30 de Maio de 2016 às 20:02

Patrocínio. Sempre é o objeto deste minifúndio de papel. Cidade melhor para se viver, é a razão de todos os temas debatidos. Hoje, é a vez de alguns pontos do cotidiano patrocinense que, talvez, sejam interessantes seu retorno à discussão. Ou, pelo menos, serem conhecidos.

QUASE... UFA! – Luiz Antônio Costa na Rede Hoje alertou. Deus entrou no assunto e protegeu. Protegeu o maior patrimônio histórico do Município. O sobrado, o casarão, onde se encontra a Casa da Cultura e o pequeno museu. A ex–sede da Prefeitura iria ser descaracterizada com a reforma que está em curso. Mas não foi. Tomara que haja uma eterna consciência que é intocável aquele imóvel de quase dois séculos. Ele necessita de restauração e nunca de confusão e intromissão.

A PROPÓSITO – O Versátil, presidente da Academia Patrocinense de Letras, encontra–se selecionando informações (pesquisa, entrevistas) para fundamentar o seu novo livro. A história do CAP, desde o seu aparecimento (1948) e fundação (1954) até a atualidade, será o conteúdo de sua nova obra. 

E POR FALAR... – O CAP, o glorioso Clube Atlético Patrocinense, sem jogar, já divulga bem a Santa Terrinha. Há três semanas, foi destaque, por exemplo, no Globo.com (Triângulo) e no Jornal da Itatiaia (edição das 7 horas da manhã), a maior audiência do rádio de Minas. Prá frente, força grená!

AINDA A NOVELA DO PRONTO SOCORRO – As edições de 30/4/2016 e 07/5/2016 repercutiram bastante na comunidade rangeliana. Não resta nenhuma dúvida, o novo Pronto Socorro poderá ser entregue à população somente por volta de 2020. Sim, daqui a quatro anos, mais ou menos. Graças aos “gols contra” de parte da liderança política local e das urnas. Patrocínio não merecia isso!

RELIGIOSIDADE – Este escriba amador tem um grande privilégio. Todo domingo, percorre 7km para chegar até à Igreja Sagrados Corações–BH, onde assiste à Santa Missa, às vezes celebrada pelo quase patrocinense Pe. Vinícius Maciel (pró–reitor e vice–postulador). Lá estão sepultados os restos mortais de Padre Eustáquio, o mais célebre dos holandeses que estiveram em Patrocínio por mais de 70 anos. Perto de ser declarado pelo Vaticano como Santo, seu túmulo é bastante visitado pelos fiéis.

E MAIS... – Nas últimas semanas, nessa igreja mais conhecida como Igreja de Padre Eustáquio, Padre Vinícius sempre informava sobre a enfermidade de Padre Reinaldo Bosman, o último personagem da invasão holandesa em Patrocínio. Aliás, prof. Ivan fez bonita crônica sobre ele na Rede Hoje. E nunca é demais dizer que Padre Vinícius é membro imortal da Academia Patrocinense de Letras. Portanto, a Sagrados Corações é uma congregação religiosa que tem tudo a ver com a vida histórica de Patrocínio.

 

POLÍTICA – Quarta–feira, dia 18, o pré–candidato a prefeito, vereador Cássio Remis, esteve com as lideranças de seu partido (PSDB) em BH. Inclusive transitou pela Assembleia Legislativa. Com entusiasmo.

 

É BOM CONFERIR – Domingo passado, a Folha de São Paulo divulgou a insatisfação da população de Tapira (próximo à BR 262, na região de Ibiá) com a Vale.

VELHINHO... – Dia 1º de maio, o achincalhado Estádio Júlio Aguiar completou 54 anos. Achincalhado porque a “inteligência” dos administradores públicos do Município lotearam todo o seu entorno original. Mesmo assim, tem o seu glamour. A mania de lotear precisa cessar.

ANIVERSÁRIOS IMPORTANTES – Dia 21 de maio, a APAE (44 anos). Dia 26, o bravo Jornal de Patrocínio (43 anos). Dia 6, completou 33 anos do falecimento de Manoel Nunes, fundador da casa comercial (1916) que leva o seu nome. Dia 19, 26 anos da morte de Pedro Alves do Nascimento, um dos mais apaixonados patrocinenses da história (Rádio Difusora). Dia 18, o Hospital Medcenter completou 20 anos de existência.

E ASSIM... – A vida passa. O que é bom deve ser preservado. O que não é, abandonado. Nossa querida cidade, muitas vezes, é maltratada. Mesmo com essa evidência, continua bela. Que apareça boa gente filial para cuidar de sua saúde urbana e administrativa, da melhor maneira. São os votos dos eternos sonhadores. E idealistas.

Primeira Coluna publicada na Gazeta, edição de 21/5/2016.

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