Depois de dias de rigoroso confinamento (distanciamento social) eu e minha minha Melva Magalhães, fomos a uma farmácia e como as ruas estavam sem aglomeração, ( se tivesse multidão, voltariamos na horinha.) flanamos um pouquinho pelo centro de Uberlândia...Gente passeando com cachorrinho; aquela dever uma neta caminhando lentamente com a vovó...Um pombo bica algo em nossa frente e voa e pousa ali pertinho..

Uma pessoa destilando 'inguinorancia', comentando com a outra, que não faz uso de máscara; ..No nosso trajeto, umas três, ou quatro pessoas desafiando os decretos e leis. Lembrando que uso de máscaras é, por enquanto a única vacina que temos. ( Dória vai trazer da...China..de onde mesmo veio o tal vírus?.. mas, isso é outra história)

Conversa vai, conversa vem, estamos diante da igreja do Rosário, tombada como patrimônio histórico. Ué, mas pichada? Minha filha fala sobre a arte da grafitagem, que tanto gostamos, e que Uberlândia tanto apoia. Umas das artes urbanas mais expressivas e lindas. mas, ali nas paredes da igreja, seria pichação criminosa e não intervenção artística. Uma pena...

Uma pena também ver estas placas nos espaços públicos, cujo objetivo seria, "plantar palavras". O projeto que, elogiamos tanto, por difundir e colocar arte, cultura, literatura, educação e poesia aos olhos de todos... Mas quem consegue ler hoje placas como essa da foto. Material perecível. Alguém diria, "material políticos". Na confirmo. Mas, ideia brilhante; execução péssima posso dizer.

Mas, contudo, entretanto, porém e todavia lá estão eles acariciando o olhar de todos: Os ipês roxos..sob o céu azul de Brasília? Naaão de Uberlândia!

É com eles, a leveza que tanto precisamos nas travessuras dessa travessia...

Era o que nosso jornal de delicadezas tinha para hoje...