CAP. Falar em emoção é falar com a nossa razão. É falar dele, o glorioso Clube Atlético Patrocinense. Principalmente, para quem viu sua despedida da Elite de Minas em 15 de maio de 1994 e, viu na noite de quarta-feira, dia 17 de janeiro de 2018, seu triunfal retorno. Como este escriba amador viu esses dois eventos. É verdade, com derrota, que é apenas uma batalha na guerra do campeonato. Porém, mais importante foram a presença de Patrocínio nas arquibancadas e a disposição da equipe dentro de campo. Isso tem outro nome: fé e esperança.
CONTAGIANTE – A vibração sem parar da torcida Mancha Grená nos noventa minutos foi um encanto. Denga, Gulinha, Macalé e seus companheiros mostraram a alegre força dos patrocinenses. Um barulho maior do que a torcida do América. Embora o público presente totalizasse 3.624 torcedores, apenas 250 a 300 torcedores eram grenás apaixonados.
CURIOSIDADE – “Rumo a Dubai” era a faixa que seria exibida pela torcida rangeliana no Estádio Independência. Entretanto, a segurança não permitiu. Divertida, folclórica e brincadeira que gera alegria não foi mostrada para o Brasil (via televisão). Valeu a ideia! Futebol assim dá gosto.
REGISTROS – Na área reservada à torcida visitante, dentre outros, lá estavam o ex-craque mundial Toninho Cerezo, acompanhado do empresário-músico patrocinense Wanderley Guarda, secretário municipal Deley Despachante, ex-vereadora Greyce Elias, ex-diretor do CAP Sebastião Jacinto, Márcio Amaral e o grande presidente grená, Maurício Cunha. Todos bem uniformizados com as cores da coqueluche da cidade.
UMA VISÃO DO JOGO – Se valesse placar moral, como apontava o jornal “O Globo” em priscas eras, seria: CAP 2 X América 2. Pois, o Patrocinense jogou com estratégia no primeiro tempo: 1 a 0 (Leomir). No segundo tempo, abriu um pouco para mostrar talento e permitiu o empate (Giovanni). Aos 33 minutos, quando o jogo era igual e caminhava para o empate, aconteceu o acidente. Gol contra de Diego Borges. Lamentável, pelo momento da partida. Final: América 2 X CAP 1.
DESTAQUES – Neguetti teve ótima atuação. A dupla de zagueiros (Diego Borges e Mol) foi perfeita pelo alto. Bruno Moreno, bom toque no meio. Entretanto, a prata da casa Ademir levou a maior nota do CAP. Rápido, visão de jogo, batalhador. Principalmente, quando foi para o lado direito. A Rádio Itatiaia também fez boas referências ao seu desempenho.
AGORA – Tombense e URT, duas poderosas equipes do interior, serão duas batalhas no Estádio Pedro Alves do Nascimento. Não podemos perdê-las. Terço na mão. CAP no coração. Lotação no PAN. Alma de campeão. Torcida e equipe em plena união. Vamos em frente. Sempre pra frente. Brasileirão, série D, é a meta.
Primeira Coluna publicada na Gazeta, edição de 20/1/2018.