Não saio de casa no domingo, sem pelo menos, saber quem vai se apresentar no Programa Sr. Brasil da TV Cultura, produzido e apresentado pelo Sr. Rolando Boldrin. Dependendo, durante uma hora não tenho outro compromisso. E neste domingo (03/01/21) o programa reapresentou uma participação de Vander Lee em 2015. Lembrando que músico morreu em 5 de agosto de 2016, após um processo cirúrgico proveniente de um infarto na tarde do dia anterior, enquanto fazia hidroginástica. Era um compositor de finíssima sensibilidade.
Enquanto acompanhava o programa, no qual Vander Lee, cantou as músicas Estrela, Esperando Aviões, Galo e Cruzeiro, Românticos, Onde Deus possa passar e Sambado, me de lembrei de sua filha Laura Catarina. Ela cresceu, é mamãe, é cantora com muito potencial artístico.
Sabendo que em revência ao legado de Vander Lee, ela, resolveu lançar uma campanha de financiamento coletivo para levantar valores para bancar o projeto, fui verificar as quantas anda a campanha. Fiquei chateado com que certifiquei. A meta dela é arrecadar R$ 72.000,00, mas até agora só conseguiu R$ 44.299,00, e a campanha vai somente até o 29/01/2021.
Lamento não ser um cidadão destes bom de bolso. Diria: “Laurinha, toma aqui 100.000,00, fica com o troco. Voce e seu pai merecem.”
O que acontece com estas campanha de financiamento coletivo, é uma sofrencia. O povo só ajuda se tiver grande apelo emocional? Tá. O pessoal anda vendendo o almoço e janta para comprar o café da manhã, e quem tem bufunfa gorda, tem um escorpião daqueles no bolso. Torço para que Laura Catarina não desista de dar sequência ao legado de seu inesquecível pai. Se der, vai lá, www.benfeitoria.com/cantavanderlee e ajude-a.
“Milton, o programa Sr Brasil, se acabou-se e voce não ia sair? Ia. Quero dizer, não sei. A bicicleta está ali na varanda olhando pra mim e eu olhando pra ela. Ando cansado. Descabriado. Não de viver. Ando cansado deste papo de internético. O Fuxicobook, então tá osso. Como tem donos da verdade. Doutores do mimimi, sabiçhões do blablablá e catedráticos do nhenhenhém.
A gente num perrengue sem precedente e esse povo ai com a solução mágica para tudo no mundo. Esse papo de esquerda x direita, era chato de doer, ficou intragável de lascar, agora ultrapassou as raias do terrível.
A esquerda parece criança mimada: “O Bolsonaro, saiu sem máscara; o Bolsonaro disse que não vai tomar a vacina; o Bolsonaro nadou com banhistas; o Bolsonaro xingou o Bonner; O Bolsonaro tá pondo língua pra mim; O Bolsonaro roubou o meu saquinho de pipoca” Ou... tá chato pra cacete!
Venhamos e convenhamos. As piadinhas do presidente é tosca, triste de ruim. O discurso é sofrível, tacanho e mendonho. Dá medo, quando ele abre a boca. No mais, o capitão vem pondo o Brasil nos eixos. É fato. (que a mídia nos mostra por motivos claros) Estamos passando por uma peste histórica, uma praga apocalíptica que vem dizimando a humanidade, nosso país priorizou socorrer os menos favorecidos. Fez muito bem. Não fosse as ações emergênciais do governo, uma imensidão gente, não tinha o que comer. Morreriam de fome. O " fique em casa" quebrou o país, dê um desconto, seja minimamente coerente.
Façam o seguinte. Acusa-o de corrupção ativa, passiva e cativa como era na era petê, desvio de dinheiro público, aí sim, leva-o nas barras dos tribunais, prova e ajuda mete-lo na cadeia.
É só mimimi, contagiados que foram pelos artistas sem a "boquinha milionária" e pela execrável extrema imprensa, militante e sem caráter.
Fico de cá numa dúvida cabulosa. Esse pessoal que desce o mutambo no atual presidente, eles querem mesmo é a volta do Lula? Querem ressuscitar o PT? Ciro Gomes não disse que a Cúpula do PT é "quadrilha" e "organização criminosa"?
Ou, querem o tucano da calça enfiada na b*, lá de Paulo no poder? Ou, querem a candidatura do marreco de Curitiba? Ou...tamo inhambado!
Esse pandemônio desta pandemia não tem prejudicado somente a saúde física, mental, emocional, financeira e espiritual, dos brasileiros, tem aumentado o abismo, entre direita e esquerda. Há pontos positivos de ambos os lados, mas ninguém enxerga. Hate is in the air, meu amigo.
“Xiiii, Milton, esse papo de política é vespeiro doido, vão te cancelar. Esse pessoal entra de sola com ódio, mas é ódio do bem. Pega logo essa bicicleta, passa um perfume atrás da orelha e vaza”
Calma na alma. Antes preciso dar uma olhada no quintal e ver se a “penosa enrasquentinha” está lá.
Desculpe-me, não falei quem é a “penosa enrasquentinha?” É uma galinha do vizinho. Não sei o que ela viu bom em nosso quintal. Por quatro ou cinco vezes ela pulou um muro de seis metros, cuidava que não, ela já estava ciscando e cacarecando do lado de cá. A principio tentei correr atrás dela para pega-la, mas era cada olé, desmoralizante; drible da vaca e afins, parecia um Ronaldinho Gaúcho de pena. Até que tive uma ideia. Como nasci na roça, Barra do Salitre ( e quem nasceu lá é barra pesada) E como disse Vinicius de Morais, eu “era um menino valente e caprino um pequeno infante sadio e grimpante anos tinha dez e asas nos pés”. Arapuca. Isto faria uma arapuca. Arrumei uma caixa adequada, coloquei milho como isca. Armei o gatilho e...e... e... Apareceu uma vizinha. Ela toda inocente, conversando distraída, esbarou na armadilha, Paft! E a danada nem viu o que fez. Ela não perguntou o que diabo era aquela caixa, ninguém falou, ficou por isto. O fato ainda rendeu alguma piadinha doméstica com uma certa música de Solevante e Sonely.
Tive outra ideia. Lembrei da expressão “fulano dorme com as galinhas” . Dito e feito. Escureceu um pouquinho, ela empoleirou no pé de acerola. Baixei um App de lanterna no celular, aí foi moleza pegar a custosa.
"Acho que você deve cortar a asa dela". Falei com a dona ao devolve-la. Só que no outro dia bem cedo, olho no quintal quem tava lá. Ela de novo novamente, outra vez. .Esperei a noite, peguei e devolvi a bichinha, sem um pingo d estresse. A dona já toda sem graça, explicava que não sabia como ela conseguia escapar do cercado de tela e pular o muro alto já com as asas cortadas. Não contei ainda aqui. Ela fez um ninho em meu quintal e botou seis ovos. Devolvi todos. Até então, não conhecia os vizinhos, agora, os conheço. Tinha ficado um ovo para tras, fui lá devolver, perguntei pela “enrasquenta’, me disse que foi levada para casa da sogra dela. O que esta galinha achou de bom em meu quintal?
“ E a volta de bicicleta na cidade, Milton” Pois é. E a volta de bicicleta. Pensei em ler. Dei de cara com o livro Os Cantos de autoria de Ezra Poud , na mesa da cozinha. Um dos livros de poesias mais importantes do mundo, mas tem um problema: 797 páginas. 120 partes mas um único poemas de cabo a rabo. Achei por bem deixar pra depois.
Abro e Face, uma recado inbox da vereadora Francisca Remis dos Santos. Agradecendo o que escrevi sobre ela, recentemente:
“Mais uma vez venho lhe agradecer pelas palavras. Muito obrigada mesmo . São palavras que me incentivam e me dão força para seguir em frente nesta missão que Deus me designou. Nada mais desejo neste mandato que não seja servir a Deus. Obrigada. Um forte abraço e fique com Deus.”
Falando em Chiquita, pensei. É um pouco cedo para dizer. A ideia é incipiente, mas promissora. Como diz o poeta Goiá: “A música nasce de simples ideia e grande plateia irá decidir”: Sei que inicia os trabalho no legislativo e que ninguém tenha dúvida de que, Chiquita vai se ocupar em honrar este cargo. Mas, me ocorreu que Francisca Remis, poderá ser A PRIMEIRA MULHER A OCUPAR O CARGO DE PREFEITA DE PATROCÍNIO. Potencial ela tem de sobra e será mais um sonho do filho realizado pela mãe com louvor. Francisca Remis, primeira Mulher Prefeita de Patrocínio. A semente está lançada. Espalhe. Por que, não?
“A tal volta de bicicleta não vai sair, né, Milton?” Acho que vou assistir a filme primeiro. Vai daqui, vai dali, o filme escolhido, é “Um momento pode mudar tudo”. Quer um filme para nocautear você, é este. Chorar nos quebranta e humaniza.
O filme conta a história de Kate uma confiante mulher e esposa, bem sucedida e admirada por todos que é surpreendida com uma terrível doença: o ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica) A doença, que invade a vida e o casamento de Katie de maneira repentina, a faz precisar de alguém que a acompanhe, e é nesse momento que surge a figura espirituosa e irreverente de Bec , destaque total no filme e uma atuação impecável. Bec é uma estudante nada convencional. Boêmia e levando uma vida nem um pouco “saudável”, ela se depara com um trabalho que vai além do profissional, e que irá lhe transformar enquanto pessoa. Quem assiste também muda a forma de encarar a vida. “Um momento pode mudar tudo”.
Ao invés de dar uma volta de bicicleta pela cidade, resolvi, tomar uma taça de vinho. Brindei a vida. Ás vezes, entre pentelhações e perrengues, a gente não percebe, mas viver é.. fantástico!