MARIA ESTHER MACIEL, nascida na vizinha de Patos de Minas e é a mais nova confreira eleita para a Academia Mineira de Letras. Ela teve 35 votos , são 40 inegrantes, o que significa unanimidade entre os confrades.
Filha do ex-vereador João Ricardo e de Eumênia Maciel, Maria, será a primeira mulher a ocupar a cadeira número 15, que já foi ocupada pelo cronista Moacyr Andrade, o jornalista PATROCINENSE ODAIR OLIVEIRA, (Patrono da Fundação Casa da Cultura de Patrocínio). Atuou durante várias décadas em Belo Horizonte como jornalista, onde alcançou renome devido ao brilhantismo de seu trabalho. Foi presidente da Associação Mineira de Imprensa e Redator-secretário do jornal Estado de Minas). o Desembargador Hélio Armond Werneck Côrtes e também pelo advogado, político, jornalista, professor e cientista político Bonifácio José Tamm de Andrada, falecido em janeiro deste ano. O fundador foi Dilermando Cruz e o patrono Bernardo Guimarães.
Maria Esther tem 15 livros publicados em diferentes gêneros literários e professora e pesquisadora na área de literatura.
A MULHER NA ACADEMIA MINEIRA DE LETRAS
Lembrando que a primeira mulher a ocupar uma cadeia na agremiação foi a premiada poetisa Henriqueta Lisboa, (1901-1985)
Levou 107 anos para que Elizabeth Rennó, fosse a primeira mulher a ocupar a Presidência da Academia Mineira de Letras, triênio 2016/2019.
MARIA ESTHER é a 4º mulher no quadro de sócios atual da AML, há vacância de duas cadeiras, quem sabe, chega mais duas escritoras representando a mulher mineira na literatura. Por enquanto, há o que celebrar. Nossa literatura regional está bem representada, vibramos com a eleição da professora/escritora Maria Esther Maciel.
LÊ-SE NO PORTAL DA AML:
"Na tarde desta terça-feira (6), na sede da Academia Mineira de Letras, foi realizada a sessão de apuração dos votos da eleição para a cadeira de número 15, cujo fundador foi Dilermando Cruz e o patrono Bernardo Guimarães. A professora e escritora Maria Esther Maciel foi a candidata eleita com unanimidade dos 35 votantes. Sua posse ocorrerá somente quando houver condições sanitárias para tal.
A cadeira já foi ocupada pelo cronista Moacyr Andrade, o jornalista Odair de Oliveira, o Desembargador Hélio Armond Werneck Côrtes e também pelo advogado, político, jornalista, professor e cientista político Bonifácio José Tamm de Andrada, falecido em janeiro deste ano.
Enquanto está fechada ao público, em razão da pandemia de coronavírus, a Academia Mineira de Letras realiza a campanha #AMLEmCasa, com conteúdo diário em suas redes sociais, entrevistas e palestras inéditas, semanalmente às quintas-feiras, em seu canal no YouTube.
Sobre a nova acadêmica Maria Esther Maciel
Professora titular de Teoria da Literatura e Literatura Comparada da Faculdade de Letras da UFMG, nos níveis de graduação e pós-graduação, até 2018, Maria Esther Maciel atualmente é professora colaboradora da Pós-Graduação em Teoria e História Literária da UNICAMP. Possui mestrado em Literatura Brasileira pela UFMG (1990), doutorado em Literatura Comparada pela mesma instituição (1995), pós-doutorado em Cinema pela Universidade de Londres (1999/2000) e em Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo (2012/2013). Foi Professora Residente do IEAT – Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares da UFMG (2009/2010).
Criou e coordenou, na FALE/UFMG, o Núcleo de Estudos LatinoAmericanos (NELAM) e o núcleo TRANSVERSO – Criação e Estudos Poéticos. É pesquisadora nível 1-C do CNPq, tendo desenvolvido, desde 2007, 5 projetos de pesquisa, com Bolsa de Produtividade em Pesquisa.
Atuou como professora/pesquisadora visitante nas seguintes universidades estrangeiras: University of London (Queen Mary College), Nottingham Trent University (Theory, Culture & Society Centre), École Normale Supérieure (Département de Philosophie) e New York University (Department of Spanish and Portuguese Languages and Literature). É professora colaboradora do curso de Maestría en Literaturas de América Latina de la Universidad Nacional de San Martin (Buenos Aires, Argentina).
Publicou 15 livros autorais em diferentes gêneros literários, além de ter organizado 5 obras e coorganizado 3. Foi finalista de vários prêmios literários: Prêmio Jabuti, Prêmio São Paulo de Literatura, Prêmio Portugal Telecom de Literatura e Prêmio Oceanos. Recebeu, com O livro dos nomes (Companhia das Letras, 2008), menção especial no Prêmio Casa de las Américas 2009.
Foi colunista do caderno Cultura do jornal Estado de Minas (2011-2014) e, desde 2012, é colaboradora do caderno Ilustrada da Folha de S. Paulo. É idealizadora e diretora editorial da revista Olympio – Literatura e Arte. Coordena a Tlön Serviços Literários, criada em 2019 e voltada para trabalhos de edição, consultoria literária, revisão e tradução.
(Fonte: Academia Mineira de Letras)