Corrupção. É o mal do século. Sua onipresença é impressionante. O setor privado sonega. As grandes empresas compram políticos para protegê-los. A maioria dos políticos rouba e mente com plena naturalidade. As leis são utilizadas para o desvio dos recursos públicos. É o caso da Lei das Licitações (Lei 8.666/93). Essa Lei tornou-se uma “mentirinha”. Em qualquer lugar. Mas como se libertar desse inferno improbo e sujo? Impossível não é. Basta querer. E não ter medo de ser honesto, como avocou Rui Barbosa.
AUMENTAR IMPOSTOS? – Jamais. A carga tributária brasileira é uma das grandes no planeta. Sem aumento, o atual dinheiro público dá para ter saúde, educação e segurança de primeiro mundo. Só não dá porque o dinheiro vindo de impostos desaparece nas mãos sujas de diversos políticos e nas inúteis estruturas dos órgãos públicos. Seja em qualquer município, ou estado e na União. Seja no Executivo, Legislativo ou Judiciário. Salários absurdos, excesso de órgãos, aposentadorias a la Dubai, funcionários para “enxugar gelo”, mordomias com enorme variedade (viagens, carros, planos de saúde, etc.) e mais mil despesas desprezíveis que não poderiam nem existir.
POR ISSO... – Aumento de impostos, criação de taxas (ou aumento), tarifas vergonhosas, não deveriam nem ser pensadas. Pois são imorais! Desnecessárias.
LEI MAIOR – A Constituição Federal de 1988 tem excelentes aspectos positivos. O Sistema Único de Saúde-SUS, com recursos, é um deles. Porém, tem alguns aspectos negativos. Como a divisão do bolo (receita) da arrecadação entre os três poderes. Há total desequilíbrio. Em nosso entendimento, há necessidade de Emenda Constitucional para o reequilíbrio entre os três poderes, visando unicamente ao cidadão.
COMPETÊNCIA É ASSIM – 1º) Não aumentar impostos;
2º) Não criar mais taxas nem tarifas abusivas;
3º) Eliminar mordomias;
4º) Extinguir órgãos inúteis;
5º) Dispensar funcionários ociosos (como em qualquer boa empresa);
6º) Tratar a aposentadoria pública com o mesmo modelo da aposentadoria do setor produtivo;
7º) Despolitizar a gestão pública (a gerência de órgãos ou departamentos técnicos tem que ser ocupada por técnicos competentes e não políticos);
8º) Proibir despesas consideradas de fachadas, tais como: consultorias, pesquisas e diárias em excesso;
9º) Definir tetos salariais intransponíveis, e;
10º) Andar de cabeça erguida e sem seguranças pelas ruas das cidades.
É HORA! – O Brasil precisa mudar. Os 26 Estados e o Distrito Federal também. E, principalmente, os 5.570 Municípios brasileiros, que são o próprio Brasil. A epidemia da má utilização do recurso público não exclui nenhum.
PALAVRA FINAL EM DOIS LANCES
1 – AINDA DÁ TEMPO – O nosso DAEPA alerta pelo provável desabastecimento em breve. Pouco volume de água e aumento da população são algumas das causas, segundo a Rede Hoje. Acrescentamos, além da economia de cada cidadão, a revitalização e rearborização das matas ciliares (de córregos e riachos). E mais, cessar de vez a expansão agrícola em troca de sacrifícios de matas e riachos. Chega! Arborizar a cidade também é importante. Pois água é prioridade máxima! É vida!
2 – HOUVE AVISO – No ano de 2000, o renomado pesquisador da Epamig, Mário Sérgio Regina, em visita ao Córrego Feio e outros riachos do Município, constatou que a falta de água no futuro seria muito provável, se nada fosse feito (esta coluna publicou naquela época sua opinião).
Primeira Coluna publicada na Gazeta, edição de 19/8/2017.