Novo. Nada novo. Somente cenas de um tempo que se foi. Primeiro, de um prefeito que pagava para trabalhar. Pois, frequentemente, não recebia salário da prefeitura e arcava com suas despesas, tais como: de viagem, custeadas pelo próprio bolso, na maioria das vezes. Segundo, alguns eventos contados por Sebastião Elói, que se tornaram cada um capítulo na história de Patrocínio.
A propósito, dia 12 de fevereiro, completou-se 22 anos do falecimento do Briola (Tião Elói), o jornalista patrocinense do século XX, criador da Gazeta de Patrocínio.
EXEMPLAR PREFEITO – Uma das bandeiras de Patrocínio não se encontra mais em sua haste, há muito tempo. A natureza tratou de retirá-la. Bandeira de uma época que se fazia política por política. Bandeira de um partido político que marcou, o PSD. O mesmo PSD de Juscelino, Tancredo, Alkmim, Amir Amaral e João Alves do Nascimento. Bandeira de um tempo onde o político não pensava em si e sim na comunidade. Havia ideal. Essa bandeira é Mário Alves do Nascimento.
ÉPOCA – Prefeito de Patrocínio em duas oportunidades. De 1955 a 1959 e de 1963 a 1967. Entre os seus trabalhos destacam-se a construção das Escolas Mariana Tavares, João Cândido, Dona Mulata e Nely Amaral; a reconstrução da Praça Santa Luzia e a construção da nova rede de distribuição de água e esgoto, sem ônus para a prefeitura nem para a população.
HÁ 27 ANOS... – Mario Alves morreu aos 89 anos de idade, em Belo Horizonte, onde estava internado no hospital Prontocor, em 28 de fevereiro de 1992. Seu sepultamento foi na sua terra, Patrocínio. A fazenda e a pecuária foram os seus símbolos da vida. Nos velhos tempos, Barretos-SP era uma de suas parada obrigatória (comércio de gado).
ETERNAS PALAVRAS – “– Dando graças a Deus pelo que pudemos fazer, suplicamos-lhe que não nos falte, e nos dê forças renovadas para a tarefa do bem comum. Repetindo o Presidente JK, temos rezado como se tudo dependesse de Deus e trabalhado como se tudo dependesse de nós.” Palavras de Mário Alves, ditas em 15 de fevereiro de 1964. Que, como ele, fazem parte da história da cidade.
CRONOLOGIA DOS PRIMEIROS –
Primeira Coluna publicada na Gazeta, edição 16/3/2019.