Desenvolvimento. No Município ele ocorre na agropecuária, com louvor, e, no esporte. É o que mostram os números, as ações e atitudes. Na política, por exemplo, é vivida uma decadência. Claro, tratando-se de sinergia para o progresso. Contudo, o que interessa é o que gera bonança ou bonanza como se diz no hispanismo. O leite patrocinense dá show nesse quesito, nessa modalidade desenvolvimentista. A garantia é do IBGE.
CRESCIMENTO – Enquanto o PIB cai e a economia “patina” nos últimos anos, a quantidade produzida de leite de vaca em Patrocínio, cresce ano a ano. De 2004, quando a produção não atingiu a 80.000.000 litros, para 2017, o aumento praticamente dobrou a produção. Foram 144.432.000 litros. Ou seja, 76 milhões de litros em 2004 contra 144 milhões de litros em 2017. Simplesmente, espetacular.
O LADO DO “DINDIN” – Apesar da queda no ano de 2015, o valor da produção leiteira de Patrocínio, em reais, evoluiu nos últimos sete anos. De R$ 90 milhões em 2011 para R$ 160 milhões em 2017. Isso proporciona o 2º lugar em Minas quanto ao critério do valor da produção. Superado apenas pelo o do município de Patos de Minas.
A ARRANCADA – Em 2015, Patrocínio se posicionava em 5º lugar no Estado. Em 2017, já é o 2º lugar, quanto ao valor da produção. Deixando para trás, bem distantes, Ibiá, Coromandel e Monte Alegre de Minas. Esses municípios estavam à frente de Patrocínio em 2015.
DESTAQUE – Além de ser o segundo maior produtor de leite do Estado (valor da produção e quantidade produzida) é o quarto maior do Brasil. Já se aproximando do município de Carambeí (Paraná). Castro-PR (1º lugar) e Patos de Minas (2º lugar) são os outros campeões do país.
ANÁLISE – Nesse século, o melhor ano para o leite rangeliano foi 2014, época em que assumiu a liderança mineira em um dos quesitos (valor da produção). Porém, nesse último ano levantado e analisado pelo IBGE, Patrocínio está em um patamar muito próximo ao de 2014. Apenas não alcançou o 1º lugar ainda, devido ao excelente desempenho patense no período.
MAS PATROCÍNIO É CAMPEÃO – Reunindo o café com o leite. O café, em que o Município é disparadamente o maior produtor de Minas e do Brasil (quantidade produzida e valor da produção). E o leite, em que Patrocínio é o 2º em Minas e quarto no Brasil. Assim, nessas condições, não há, não existe, (nenhum) município brasileiro com esta performance na agropecuária e no agronegócio. Por isso, o município de Patrocínio é o grande vencedor do campo, nas décadas mais recentes. Campeoníssimo.
DAÍ... – Palmas é pouco para essa laboriosa gente. Este chão sagrado. Abençoado por Deus.
SOMENTE UMA DÚVIDA – O tempo passa. A liderança na agropecuária permanece. Nada acontece com a vinda de indústria. Há necessidade de agregar valor. Gerar emprego. Ter tributos para a arrecadação patrocinense. Cadê a indústria láctea (de laticínios)? Até hoje? Diga-se de passagem, indústria láctea de expressão tipo Itambé, Nestlé, Danone, Vigor, Cotochés, Embaré, Cemil e Bela Vista.
POR FIM – Isso é falha. Ausência de laticínio expressivo em Patrocínio. É um pouco de amadorismo. Todavia, superável. Portanto, mãos à obra gestores desta cidade campeã na produção rural! Ela merece.
Primeira Coluna publicada na Gazeta, edição de 24/11/2018.