MEU NOBEL DA PAZ.
Acerca do que escrevi recentemente sobre Silas Brasileiro, o texto espontâneo lhe pegou de jeito e Silas sendo Silas, do alto de sua educação peculiar, no uso de sua autêntica humildade, me respondeu. A propósito, ele teria o meu apoio para prefeito- sem pedir.
Quanto aos outros- todos juntos- que lutem e muito...E esta: Mesmo com sua vasta biografia de integridade na vida pública brasileira e seu inquestionável trabalho por Patrocínio, no período pré-convencional, - me preocupei e procurei saber- Silas NÃO recebeu sequer um telefonema de A, B ou C, pedindo-lhe um conselho, uma consulta. NENHUM comunicado; NENHUMA reunião para articular qualquer coisa.
Desrespeito. Já temos um começo errado aí. Eis o meu Nobel da Paz:
“MILTON: AMIGO, IDEALISTA E HUMANO
Meu caro amigo e irmão Milton Magalhães,
Ao ter conhecimento de sua narrativa sobre mim, fui tomado por uma grande emoção.
Jamais poderia imaginar que daquele encontro tão fraterno surgiria uma matéria tão generosa, fruto de sua imensa generosidade.
Confesso que, em meio a um momento difícil para mim, conversar com você foi um lenitivo. Sua visão idealista e seu interesse pela nossa cidade, estado e país são reflexos de quem se preocupa em construir um mundo melhor, mais justo e fraterno.
A independência em suas colocações é digna de reconhecimento. Jamais imaginei que alguém escreveria sobre a minha vida e trajetória com tanta benevolência. Ser comparado a Allyson Paolinelli é algo que me enche de orgulho. Sempre o vi como um líder nobre e visionário, que enxergava além do que podíamos ver, mesmo estando à nossa frente.
Ele vislumbrou o cerrado como o celeiro do mundo, estava junto de nós em Patrocínio e no Brasil, mas somente Paolinelli, um dos fundadores da Embrapa, excelência na pesquisa, Deputado Federal, Ministro, Secretário de Estado, com tamanha acuidade, poderia participar, sugerir, criar uma história tão bonita. Tive o privilégio de seguir um pouco dessa brilhante trajetória no Congresso Nacional, no Ministério e na Secretaria de Estado de Minas, mas estou longe do grande Allyson, que construiu em sua trajetória de vida uma história tão bonita.
Amigo Milton, você fez uma referência grandiosa, e o que mais posso dizer a este jornalista generoso senão como é bom ler as suas crônicas e as de nosso amigo em comum, Eustáquio Amaral, que retratam a realidade da nossa história, tanto passada quanto presente, com independência e idealismo.
Estar com você naquele dia e naquele momento foi confortador, a energia que você transmite é revigorante. Receba, pois, minha gratidão.
Estando perto ou à distância, tenho pelos amigos, respeito e admiração e, pela nossa querida terra rangeliana o prazer de vê-la crescer, propiciando bem estar e conforto para a nossa comunidade, agradeço ainda a referência a meus pais, Dona Lica e Sr. Alberto que tanto amavam a nossa terra e também a meus irmãos Reverendo Roberto e Dr. Mário Lucio sobre os quais comentamos naquele memorável encontro de amigo que ficou gravado em minha memória.
Caro Milton Magalhães, você é o exemplo de cidadão a ser seguido, um homem de fé e cristão que não se curva nos embates da vida
Com gratidão, Silas Brasileiro”