População. A patrocinense é de 90.757 em 2019, segundo o IBGE. Na atualidade, deve ser em torno de 93.000 habitantes. A análise das variáveis que alteram o número populacional é interessante. Nascimentos, óbitos e suas causas, vale a pena observá-los nos últimos anos. Além dos casamentos e divórcios. Tudo isso no Município na visão oficial do IBGE.
OS NASCIMENTOS – Em 2018, nasceram vivos em Patrocínio 1.310 crianças. Isso posicionou a cidade em 34º lugar no Estado. Ou seja, numa velocidade maior que a colocação do tamanho da população em Minas, que é o 39º lugar.
E MAIS... – O intrigante é que nesse mesmo ano, 2018, foram registradas 1.434 crianças. Assim, 124 crianças a mais do que nasceram. Ou nasceram em outras cidades. Ou nasceram em outros anos.
OS FALECIMENTOS – Em 2018, ocorreram 535 óbitos. Esse número colocou Patrocínio em 42º lugar em Minas. Felizmente, no Município, a velocidade da morte é menor do que em muitas outras cidades mineiras.
ÓBITOS FETAIS – Patrocínio, em 2018, registrou 12 óbitos de fetos. Mesmo número de Araguari, Patos de Minas e Pedro Leopoldo. Por outro lado, a taxa de mortalidade infantil (óbitos por mil nascidos vivos) é 11,66. O que é baixa. Daí, Patrocínio situou-se em 407º lugar, quanto a óbitos de crianças com idade menor que um ano. Essa taxa é positiva.
ASSIM... POPULAÇÃO CRESCE! – Tomando-se o ano 2018 (último publicado pelo IBGE), onde nasceram vivos 1.310 crianças e faleceram 535 pessoas, há um saldo de 775 pessoas a mais. Não considerando a imigração e emigração, a população rangeliana aumenta quase 8.000 pessoas por década, nos últimos tempos.
ANTES DO CORONAVÍRUS, VIAS RESPIRATÓRIAS DESTACA-SE – Há diversas causa mortis dentre a morbidade apresentada em 2018. Dentre os 535 óbitos, doenças do aparelho circulatório foram as campeãs. Com 133 mortes. Em segundo lugar, as doenças do aparelho respiratório, responsáveis por 100 falecimentos. Portanto, bem antes dessa maldita onda da COVID-19. Seguem causas externas de morbidade e mortalidade (acidentes e violência) com 88 falecimentos (3º lugar), neoplasmas (tumores) com 78 (4º) e doenças de sintomas e sinais anormais em exames clínicos/laboratoriais com 44 óbitos (5º lugar).
VELHA GUARDA... – Já por idade, a faixa etária acima de 60 anos foi responsável por 366 mortes. Portanto, 68% dos falecimentos foram de pessoas acima de 60 anos. É a idade de risco para contrair doenças, como é dito frequentemente.
LADO BOM: FESTA! – Em 2018, houve 479 casamentos registrados. Patrocínio é um pouco “casamenteira”, pois posicionou-se em 38º lugar em Minas. Já em Uberlândia, houve 3.704 casamentos, com população de quase 700.000 habitantes.
APITO FINAL: DIVÓRCIO – Nesse mesmo ano, Patrocínio teve 79 divórcios judiciais (1ª instância) e 47 extrajudiciais, lavrados em tabelionato de notas. Total de 126 divórcios. Relativamente em Minas, a cidade tem poucos divórcios judiciais (88º lugar) e mais divórcios extrajudiciais (29º lugar no Estado). Embora, no geral, e em termos absolutos, haja mais divórcios judiciais, em todas as cidades mineiras.
CONCLUSÃO: POUCAS SEPARAÇÕES! – Confrontando 479 casamentos em 2018 e 126 divórcios (muito provavelmente, divórcios de casamentos em anos anteriores) há diferença de 353. Em regra, em média, 26% dos casamentos dão em divórcio. Número grande para a ala conservadora. E natural para a ala jovem da população patrocinense.
Primeira Coluna publicada na Gazeta, edição de 02/5/2020.