Perfil. Pouco a pouco a gestão 2025-2028 de Patrocínio mostra o seu. Objetivos são revelados/popularizados, nomes desfilam para alguns órgãos públicos, anúncio de critérios técnicos para a escolha de dirigentes de áreas, onde o conhecimento técnico é indispensável (como a essencial Saúde) e a criação de Centro Tecnológico. Enfim, as notícias da boa mídia patrocinense são alvissareiras. Além delas (notícias), ainda há algo que poderiam constar do PPA (Plano Plurianual) ou até de ações governamentais de médio prazo (até um ou dois anos para a sua execução). Como por exemplo, a ressurreição da APL–Academia Patrocinense de Letras, promoção de plantio de árvores, e, sonhar nunca é demais, a criação da Guarda Municipal.
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MAGISTRAL NOVIDADE PARA TODOS OS MUNICÍPIOS – Secretários de pastas, onde predomina o conhecimento técnico, serão escolhidos por PSS–Processo Seletivo Simplificado. Um belo e exemplar método de escolha para cargo público. Política tem limites. Como também o técnico. Das cinco secretarias municipais escolhidas, a de Saúde é a principal. Deve ser ocupada por alguém do ramo. Alguém que entenda um pouco do SUS.
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E POR FALAR EM SAÚDE, UPA É IMPRESCINDÍVEL – A área de atendimento de urgência em Patrocínio precisa ser descentralizada. Pois, a cidade espacialmente é grande e o Município está a caminho de 100.000 habitantes. Nesse cenário, entram a necessidade de rápida mobilidade do Samu e de uma UPA–Unidade de Pronto Atendimento, que é 24h. Há três tipos de UPA: Tipo I, Tipo II e Tipo III. Para Patrocínio, UPA, Tipo ou Porte 1 é a imaginada. Ela abrange entre 50 a 100 mil habitantes, e atende até 150 pacientes por dia, com 7 leitos de observação. O atendimento é 24 h por dia, todos os dias. Uma UPA na região do Bairro Serra Negra e/ou na região do Bairro Morada Nova é desejável. É bom dizer que o “Pronto Socorro” é uma UPA com melhor estrutura física. E que o Ministério da Saúde/Secretaria Estadual de Saúde têm que aprovar mais uma UPA para Patrocínio, o que é viável.
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UFA! CAP NÃO MORRERÁ – Depois de uma má administração, o glorioso Clube Atlético Patrocinense beira o desaparecimento. Todavia, as palavras de Gustavo Brasileiro-Maurício Cunha dão muita esperança à grande torcida grená. Construção de Vila Olímpica, CAP vivo e incentivo aos jovens estão no radar das eventuais possibilidades pela prefeitura.
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IPTU NÃO TERÁ AUMENTO – Pelo que se lê, os novos administradores patrocinenses pensam diferente da turma pertencente à “velha política”. O cidadão já paga imposto demais. O que é necessário é a redução das despesas supérfluas, tais como “cabides de empregos”, diárias em excesso, festas demais (embora Nicolau Maquiavel escreveu que “O Principe” (o homem do poder) tem que oferecer distrações/shows para o povo), e, propaganda em demasia também é dispensável. O objetivo é o equilíbrio entre a Receita e a Despesa. Então, felizmente, aumento de IPTU, ISS (imposto sobre serviços) e taxas ficarão no mesmo patamar, de acordo com as publicações.
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BEM-VINDA TECNOLOGIA – Segundo a mídia local, Patrocínio poderá ter o seu Parque ou Centro Tecnológico. O mundo hoje vive na alta tecnologia. E o Município está distante disso. Cidades sulmineiras são bons exemplos de como participar desse movimento do século XXI. O projeto “SEM PAPEL” ou “PAPEL ZERO” visualizado para a Prefeitura também é um avanço. O Governo do Estado, por exemplo, já transita por esse novo caminho.
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MAIORIA DOS NOMES DIVULGADOS AGRADAM – Uma dezena de novos futuros gestores foram revelados. As notícias confirmam as repercussões positivas. Exemplificando, Ana Valéria Rezende Cunha para a Secretaria de Cultura. Experiente, já ocupou a pasta em governos anteriores, com êxito. Na sua gestão, a APL-Academia Patrocinense de Letras, expressão maior da cultura de Patrocínio, vivenciou um de seus dois melhores momentos (o outro foi nos anos 80, época de sua criação). Como a APL está moribunda apenas por pequenas questões contábeis e tributárias indevidas, a futura secretária Ana Valéria torna-se o alvorecer de dias melhores para a Academia.
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SONHAR É PRECISO! – Nossa querida Patrocínio é desprovida de árvores e políticas sérias de meio ambiente. Não é à toa que os órgãos oficiais colocam a cidade atrás de quase 250 outras cidades mineiras nesse tema. Nós, patrocinenses, precisamos “tomar algumas aulas” em Belo Horizonte (a segunda cidade mais verde do Brasil) ou de Goiânia. Lá, existe política de meio ambiente. Por isso, Gustavo Brasileiro é a esperança.
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QUANDO POSSÍVEL, DISCUTIR O ASSUNTO... – Não é novidade para ninguém, segurança é problema. Pensar em um policiamento auxiliar à PM não é loucura. Existem cidades até menores que já tem a sua Guarda Municipal, e, a sua autarquia de trânsito, com grande prestação de serviços à comunidade.
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RÁPIDAS DO COTIDIANO – Obra é bom, mas a prioridade, nesse momento, é gestão governamental. XXXX Patrocínio é o 32º município mais antigo de Minas, dentre os 853. Precisa resgatar e preservar a sua história. XXXX Câmara de Vereadores, com ausências ou não, transferiu para a nova administração o aumento do funcionalismo municipal para 2025. Atitude correta, pois necessita de mais tempo para análise e avaliação desse impactante assunto financeiro. XXXX O Agro é prioridade total. É o maior responsável pelo PIB patrocinense. XXXX Orçamento Municipal é instrumento de planejamento a curto prazo. A Receita poderá ser menor ou maior no decorrer do ano. Porém, a Despesa não. Pois ela é totalmente dependente da Receita. E o Orçamento poderá ser ajustado, caso haja necessidade, via Câmara Municipal.
([email protected]) *** Primeira Coluna também publicada na Gazeta de Patrocínio, edição de 14/12/2024.