Eleições. Daqui a pouco mais de dois meses elas acontecem. Renova-se a esperança por dias melhores com políticos melhores. Governantes melhores. Fortalece a fé de vencer a maldita corrupção, epidemia nacional. Além disso, nesta terra rangeliana há um outro desafio a ser superado. De imediato. Ter deputado. Deputado que represente e lute por Patrocínio. Como fazê-lo depende da adoção de eficaz estratégia política.
MESMA TECLA – As convenções partidárias começam a acontecer. Até então, pelo que se vê, e lê, na mídia local, há diversos candidatos. Entretanto, com chance de obter vitória, o número não passa de dois candidatos. Talvez, um deputado estadual. Talvez, um federal. É bom repetir: Patrocínio não precisa de número de candidatos. Patrocínio precisa de deputado. Que seja um apenas. Mas, deputado a serviço da cidade. Que arregace as mangas.
RAZÕES ESTRANHAS – Tem candidato a deputado que deseja somente estar na boca da imprensa, ser bastante conhecido, visando à disputa da Prefeitura em 2020. Tem candidato que deseja só ajudar o partido. Outro tipo de candidato pensa em emprego se seu candidato a presidente ou governador ganhar, pois quantidade de votos obtida significa força eleitoral para ter boa colocação, bom cargo. Enfim, há diversos motivos, onde vitória (um desses motivos) não é o único objetivo. Assim, há outros em que o Município não ganha absolutamente nada. Somente o candidato ganha.
ALGUMAS ESTRATÉGIAS PARA PATROCÍNIO GANHAR – Concentrar os votos em bons candidatos é o primeiro mandamento. Ou seja, candidatos viáveis de serem eleitos e que canalizem benefícios para a cidade. Se candidatos locais não reunirem essas condições ao ver do eleitor, esse eleitor deve optar por bons candidatos de fora que reúna as referidas condições (viabilidade de ganhar e beneficiar Patrocínio). Cavalos paraguaios, jamais. E como tem!
RECORDAR É VIVER – Quem é o atual deputado federal de Patrocínio? Não existe. Infelizmente, Silas Brasileiro é apenas suplente. Quem é o atual deputado estadual? Ninguém. Não tem. Pois, Deiró Marra agora é prefeito. Entretanto, ex-candidatos ou deputados que receberam votos aqui e nada ou pouco fazem pelo Município tem muitos deles perambulando por aí. Portanto, o erro das eleições passadas (2014) não pode ser repetido. A verdadeira liderança política patrocinense precisa agir e articular.
POR FIM – O pensador Bertolt Brecht (alemão nascido em 1898) escreveu que “o pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, os preços... dependem das decisões políticas”. Complementamos: o progresso de Patrocínio também depende de decisões políticas (voto certo). A saúde, a educação, a segurança municipal e a industrialização municipal dependem da consciência de cada patrocinense (voto certo). Então, o cidadão rangeliano deve pensar e votar bem.
Primeira Coluna publicada na Gazeta, edição 28/7/2018.