# Eustáquio Amaral

Patrocínio conta com mais de 150 pessoas acima de 90 anos

21 de Setembro de 2019 às 19:00

IBGE. Sempre há fatos interessantes extraídos de suas pesquisas e análises. Principalmente, os municípios podem fazê-lo. A começar pela composição da população de cada um. O nosso Município já teve a sua população oficial estimada para 2019. Hoje, são 90.757 pessoas residindo na cidade e zona rural. A projeção do IBGE poderá estar certa ou não. Se não tiver correta, somente o Censo de 2020 dirá. Acredita-se que, se eventualmente há desvio da realidade, essa possível diferença não seria grande. Mas qual o perfil da população patrocinense?

AS IDADES PREDOMINANTES – A maioria da população tem a idade entre 10 e 14 anos (faixa escolar) e idade entre 20 e 24 anos (faixa do trabalho). No topo da pirâmide etária, acima de 90 anos de idade, há mais de 150 pessoas. Especificamente, com mais de 100 anos de idade, existiam seis seculares patrocinenses em 2010.

A FÉ – A Igreja Católica representa 77% da população. Os evangélicos somam 17%. E a doutrina Espírita 1,3%. As demais opções de crença juntas perfazem 4,7%.

POPULAÇÃO – O Município, dentre onze cidades, possui a maior população dessa microrregião do IBGE, com mais de 90 mil habitantes. Porém, população grande pouco significa. Pois, o que é relevante é a qualidade de vida desses habitantes. Em Minas, Patrocínio é o 39º município mais populoso. O fato pitoresco é que há mais homens do que mulheres nesse chão abençoado por Deus. São 50,9% contra 49,1% das mulheres. Já em Belo Horizonte é o lugar que tem mais mulheres (53,1%). Isso proporciona à capital o primeiro lugar no Estado, quanto ao mulheril. Juiz de Fora e São Lourenço também se destacam nesse aspecto.

ROÇA X CIDADE – A maioria dos patrocinenses mora na zona urbana: 88% da população. Na zona rural 12%. Por ser um município de grande potencial agropecuário, Patrocínio tem um pouco mais de gente no campo do que a maioria dos municípios mineiros. Isso em termos relativos, porque ocupa a 37ª colocação no ranking de domicílios rurais no Estado (quanto à população é o 39º maior).

EDUCAÇÃO (I) – De acordo com o IBGE, em 2018, havia 11.368 matrículas no ensino fundamental. Esse número está abaixo dos números obtidos em diversos anos, dentre os quais 2005, 2007, 2009, 2010 e 2015. Apenas 2016 e 2017 estão no mesmo patamar de 2018, nesse século.

EDUCAÇÃO (II) – Já o número de matrículas no ensino médio em 2018, encontra-se basicamente superior aos dos demais anos do século. Exceto os números de 2016 e 2005, que estão no mesmo nível de 2018.

TRABALHO – Quase 25% da população está ocupada. Ou seja, tem emprego. São cerca de 23.000 pessoas empregadas. E o salário médio é de 2,1 salários mínimos. Quer dizer, em média, o trabalhador patrocinense ganha aproximadamente R$ 2.100,00 por mês (em média).

PIB – O Produto Interno Bruto (PIB) é um dos melhores indicadores econômicos. Ele reflete tudo o que é produzido em bens e serviços, em determinado período, de um lugar geográfico. O último medido em Patrocínio ultrapassa R$ 2,5 bilhões (2016). Isso coloca o Município em 35º lugar em Minas. Já o PIB per capita (por pessoa/habitante) é de R$ 28,5 mil ao ano, aproximadamente R$ 2.370,00 por mês. O importante é que esse PIB per capita de Patrocínio é crescente desde 2010, tendo acentuado o crescimento no último ano. Quer dizer, a cada ano o patrocinense (em média) é mais produtivo (produz mais bens e serviços). Então, sem medo, poderá ser dito: o desenvolvimento municipal é crescente, nesse século. Ou seja, a cada ano Patrocínio desenvolve mais.

POR FIM – Um pouco do atual perfil estatístico de Patrocínio, segundo o IBGE, é esse. No próximo ano, 2020, quando ocorrerá novo censo, alguma alteração certamente deverá ser registrada. A propósito, de acordo com a mídia rangeliana, dia 2, aconteceu na Prefeitura, reunião com o coordenador (IBGE) do Censo na região de Patrocínio. Reunião explicativa e informativa de como será o Censo. A realização do trabalho/pesquisa será de 1º/8/2020 a 30/10/2020. Portanto, agora é trabalhar com os dados atuais. E esperar por eventuais novidades em dezembro do próximo ano (2020).

Primeira Coluna publicada na Gazeta, edição de 7/9/2019.

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