Escolha. Esse ano cada bom cidadão tem que fazer a sua. São as eleições. A movimentação dos candidatos é intensa. Nesse contexto, o Município necessita se preparar para votar bem. Para isso, escolher bem. Nisso a questão de deputado preocupa. Em poucas palavras, como escrevia o acadêmico e juiz de direito Edgard Rocha Andrade, o tema tem que ser bastante discutido por quem gosta da cidade.
QUANTIDADE EXCESSIVA – A imprensa local tem explorado quem deseja ser candidato a deputado. Ou seja, quais os patrocinenses que ensaiam para se tornarem pré-candidatos. E após as convenções partidárias, candidatos de fato. Por ora, já foi contabilizado sete candidatos a candidatos. Desses, quatro com passagens pela Câmara Municipal. É gente demais para poucos votos que Patrocínio tem para eleger um deputado.
EXPERIÊNCIAS PASSADAS – Nas eleições anteriores o Município teve diversos candidatos. Vem eleição, vai eleição. No final, somente Silas Brasileiro, Romeu Queiroz, Paulo Pereira e Deiró Marra conseguiram sair vitoriosos. Isso nos últimos tempos.
A MELHOR FÓRMULA – Não é essencial inventar a roda. A roda está inventada há milhares de anos. O ideal é um candidato a deputado estadual e um a deputado federal. É o suficiente para as reivindicações patrocinenses serem viabilizadas. Dois candidatos, basta! Possivelmente, serão dois deputados.
ENTENDIMENTO – Com o único objetivo de Patrocínio ter deputado é indispensável conversar politicamente. Ceder. Ouvir. Propor. Planejar. Ter ideal puramente rangeliano. Pelo visto, pelo noticiado, as coisas na terra de Sebastião Elói, Pedro Alves do Nascimento e Abdias Alves Nunes estão longe disso. Infelizmente. Entretanto, o amor a Patrocínio que todos declaram possuir fará o bom senso prevalecer. Essa é a fé do eleitor que ama Patrocínio da mesma maneira.
RADICALIZAÇÃO JAMAIS – A racionalidade apenas endossa dois candidatos da cidade. Todavia, se forte razão impedir a algum grupo político ou algum(a) eleitor(a) discordar dos dois candidatos locais, que esse apoio seja dirigido a um candidato de outra cidade que tenha realizado benefícios evidentes para o Município e que seja um candidato viável. Isso é tolerável e democrático.
NÃO PODERÁ OCORRER – O que aconteceu nas últimas eleições é totalmente prejudicial aos interesses patrocinenses. Os prefeitos e vereadores, em cada época, em cada eleição, apoiando, trabalhando, para verdadeiros “cavalos paraguaios”. A troco de quê não foi dito. Como dizia Tancredo Neves, “não vamos nos dispersar”. Unida, a liderança política dará a vitória a Patrocínio. Sem união, a derrota são favas contadas.
PARA GOVERNADOR – É inevitável considerar a ética e a honestidade. Além disso, é importante que o bom candidato tenha feito algo para a cidade, ou seja, pelo menos, promissor aos anseios de Patrocínio.
PARA SENADOR – Idem (ética e honestidade).
PARA PRESIDENTE – Se algum candidato oferecer credibilidade para reduzir ao extremo a corrupção já é o bastante para a felicidade imperar. E o resto, seja o que Deus quiser.
Primeira Coluna publicada na Gazeta, edição de 19/5/2018.