# Eustáquio Amaral

Patrocínio: Quase 500 Casamentos E Mais De 100 Divórcios

18 de Julho de 2017 às 00:37

Instituição. Infelizmente, o casamento é uma que está em decadência no mundo. Mas na cidade é diferente. Continua valorizada e ainda é o melhor caminho para a formação de uma família. A série histórica de enlaces matrimoniais, o número de divórcio, os óbitos e os nascimentos estão no último Registro Civil, publicado pelo IBGE. Refere-se a todos os anos de 2004 até 2015.

CASAMENTOS – Em 2015 foram registrados 469, o que proporcionou o 40º lugar em Minas. Porém, o ano em que houve mais matrimônios em Patrocínio foi em 2008 com 478 (36º lugar no Estado). Em 2004, ocorreram apenas 343, o menor número. Entretanto, é bom observar que ano a ano a população cresce. E a tendência predominante é a taxa de aumento de casamentos ser parecida à taxa de crescimento populacional. Pelo menos, por aqui.

DIVÓRCIOS – Em 2015, na 1ª instância foram registrados 79. Isso distancia um pouco o Município em Minas (73º lugar) no ranking. O que saudável. Na série dos últimos treze anos (2004/2015), o ano de 2013 surpreendentemente registrou somente 30 separações. Por outro lado, soma-se à 1ª instância os divórcios por escritura pública (tabelionato de notas). Nesse caso, em 2015 ocorreram 37 separações. Assim, há o indicador anual de quase 120 divórcios, na totalidade, em média.

NASCIMENTOS – Em 2015, houve 1.267 nascidos vivos, o que colocou Patrocínio em 38º lugar em Minas. Esse número anual pode ser considerado indicador de um provável aumento da população no próximo censo. Nesse mesmo ano (2015), foram registrados um número maior de novos patrocinenses, ou seja, 1.322 (37º lugar).

A OUTRA PONTA DA VIDA – Os que partiram dessa terra, com residência do falecido em Patrocínio, totalizaram 505 pessoas em 2015. Isto é, 505 óbitos. Além de 17 registros fetais. Na série 2008/2015, o ano com menor número de mortes foi 2010 com 434 óbitos. E 2014, o maior, com 518.

PROJEÇÃO – Se observar apenas o confronto de nascimento versus óbito, a população patrocinense cresce de 800 pessoas, em média, por ano.

RECÉM-NASCIDOS – A famosa taxa de mortalidade infantil é 9,82, quer dizer, houve nove óbitos por 1.000 nascidos vivos. Felizmente, é uma taxa baixa, o que posicionou Patrocínio em 449º lugar em Minas, no ano de 2014. Nesse caso, quanto maior a taxa, pior é a situação. Ou seja, o munícipio que está em primeiro lugar é o que tem mais mortes na hora do parto.

MORBIDADE HOSPITALAR – Nos hospitais da cidade as causas de óbitos de maior expressão, em 2014, foram doenças do aparelho respiratório com 59 casos, aparelho circulatório 38 casos, 22 doenças do aparelho digestivo e 29 de doenças infecciosas e parasitárias. Essas quatro causas de doença são as principais dentre duas dezenas. Por fim, morre mais homem do que mulher nos hospitais da cidade, registra o IBGE.

SEGUE A VIDA – Nascer é natural. Morrer, com idade em décadas também. Casar é opção. Divorciar decepção (de alguém). Como em outros lugares, assim caminha a humanidade em Patrocínio.

 

PALAVRA FINAL

 

CONSTATAÇÃO – Como o sagrado dinheiro público é desrespeitado no Brasil! É uma vergonha! Quem tenta moralizar o País é acusado de golpista, partidário e desonesto. Sem esquerda, sem direita, precisamos de nação honesta. Urgente. Seja a nível do Brasil, seja do Estado, seja do Município. Vale a pena ter mãos limpas. Perante à família. Perante aos amigos. Perante à comunidade.

Primeira Coluna publicada na Gazeta, edição de 15/7/2017.

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