Esperança. É dever tê–la. Em qualquer segmento da vida. Na área política–administrativa não pode ser diferente. Nos últimos dias, ocorreram as eleições. Deiró Marra foi o grande vencedor neste chão abençoado por Padre Eustáquio. No momento, então, Deiró se torna a esperança por dia melhores. Isso já é positivo. Tomara que daqui a dois anos sua administração seja bem avaliada pela população. Mesmo se tratando de uma avaliação parcial. Porém, para tanto, mudanças no cotidiano patrocinense precisam acontecer. Alguns exemplos podem ser mencionados.
AUSTERIDADE – Essa palavra que o próprio Deiró diz em suas manifestações necessita ser praticada pelos poderes municipais. Dinheiro tem. Embora em menor montante. Portanto, para que haja recursos para a saúde, melhorias para a educação, pagamento de dívidas e apoio à produção (estradas, etc.) é indispensável à redução de despesas administrativas. Ou seja, redução do tamanho da máquina pública. Gente demais, papel demais, cafezinho demais, carimbo demais, diárias demais, devem ficar para outra ocasião. Economia e racionalização caminham juntas.
PRIORIDADE – Com menos recursos é obrigatório optar. Criar escalas de atendimento à população. Saúde em primeiro lugar. Sempre. Depois, vêm segurança e educação.
PROIBIDO – Cabide de emprego jamais. Alguns assessores de confiança (e que trabalhem) e renomada equipe técnica restrita sustentam uma boa gestão. Propaganda institucional e pessoal também não.
PLANEJAMENTO – Ah! Santa palavra que não é utilizada na administração municipal, há muitos anos. É preciso tê–la. Bons Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Orçamento Municipal (LOA) e boa execução orçamentária são as ferramentas do sucesso. Deixar esses instrumentos sendo elaborados por escritórios de outras cidades é inaceitável. Eles devem ser trabalhados por gente do executivo e legislativo local. E discutidos com muita seriedade na Câmara Municipal pela população e seus representantes.
OUTRA ESPERANÇA – É esperado que algum deputado assuma, pelo menos, parte do que Deiró fez pela cidade. Ficar órfão de deputado na Assembleia Legislativa é “gelada”. Na pior das hipóteses, já é hora de preparar alguma liderança rangeliana para ocupar o espaço a partir de janeiro de 2019. Os bons momentos de Patrocínio foram com deputados patrocinenses e gente patrocinense em cargos estratégicos em BH e DF.
POR FIM – Honestidade. Honestidade em todo tempo e lugar. Em todo órgão, em toda ação. Honestidade mil vezes honestidade.
PALAVRA FINAL EM CINCO LANCES
1 – AGRADECIMENTO – Diversos conterrâneos informaram a este escriba amador as palavras ditas, no começo da semana, pelo deputado Deiró Marra e futuro prefeito, sobre as atuações e posicionamentos (deste escriba) em prol do Município. As manifestações aconteceram na Rádio Difusora e Rádio Rainha da Paz.
2 – SUPERAMIGO – Antônio Dias Caldeira encontra–se enfermo (AVC), desde as 9h da manhã de terça–feira, dia 4. Sua vida está nas mãos de Deus e de Padre Eustáquio. E da equipe médica da Santa Casa. O imortal Antônio pertence à Academia Patrocinense de Letras. Sebastião Elói, Antônio Caldeira e este amador escriba, juntos, viveram grandes momentos de grande amizade. Patrocínio sempre foi a pauta.
3 – REGISTRO – O vereador (reeleito) Thiago Malagoli nos telefonou gentilmente, dia 6, quinta–feira. Agradecemos sua presteza, jovem vereador batalhador.
4 – OUTRO RECORDE – A crônica “Pronto Socorro, o Maior Erro Político de Patrocínio” aproximou dos 15.000 leitores (internet, jornal, blogs, redes). É o que indica recente levantamento. Foi superada apenas pela crônica “O Mais Sagrado Nome da História de Patrocínio” (Padre Eustáquio). Ambas publicadas nos últimos dias.
5 – EXPEDIENTE – Esta edição foi concluída às 12h dessa sexta–feira, dia 7.
Primeira Coluna publicada na Gazeta, edição de 8/10/2016.