A construção do novo Pronto Socorro é o maior problema de Patrocínio. Repetimos pela enésima vez: foi o maior erro político patrocinense ocorrido na administração municipal anterior. Faltou empenho, sobrou ingratidão com a gestão estadual que estava a fim de conclui-la. Agora segundo declarações do vice-prefeito Gustavo Brasileiro à Rádio Difusora (notícia publicada pelo Jornal de Patrocínio) poderá o Município até devolver ao Estado os quase R$ 10 milhões liberados, que estão depositados na conta bancária da Prefeitura.
VERSÃO – Não sabemos o que pensa a Administração Municipal. Se ela confirma ou não a notícia. Porém, do ponto de vista técnico e gerencial, não se devolve recurso liberado. De jeito nenhum. Ele tem que ser aplicado, conforme a Legislação e o Plano de Trabalho do já velho convênio.
E MAIS... – Recurso esse, que aliás, encontra-se com o restante dos R$ 14 milhões originais (em torno de R$ 6 milhões) totalmente empenhados (garantidos), desde o governo Anastasia (2013/2014), na Secretaria de Estado de Saúde.
CONFIRMADO – Há mais de três anos, a manchete desta coluna em uma de suas edições, foi “O Pronto Socorro Ficará Para o Próximo Prefeito e, Talvez, Próximo Governador”. Dito e feito. Não foi premonição nem previsão. Somente constatação da verdade. Passou a administração Lucas Siqueira, passou a administração Fernando Pimentel, passaram quase cinco anos. E nada aconteceu. Nada.
ESPERANÇA – A cidade não precisa se entristecer. Mais uma vez, precisa ter paciência. Com Romeu Zema ou Antônio Anastasia, a novela terminará. Evidentemente, poderá levar dois anos a mais. Contudo, tem todos os quesitos para um final feliz.
ENFIM – Patrocínio clama pelo seu novo hospital de Urgência e Emergência. E necessita já. Porém, em tempos de vacas magras ainda esperar um pouquinho mais é o único remédio. Como diz o técnico do América Mineiro, Adilson Batista: “Vamos aguardar” os próximos acontecimentos. Fé, gente!
Primeira Coluna publicada na Gazeta, edição de 13/10/2018.