Mudança. É hora de tê–la. Seja no nível nacional. Seja no nível municipal. Os mesmos erros, os mesmos pecados, contra o sagrado dinheiro público não podem perdurar. Em outubro haverá eleições para prefeito e vereadores. É o momento de experimentar. Experimentar algo de novo na política.
VELHA FÓRMULA – Tapinhas nas costas, falsos sorrisos, comparecimentos a bares e botecos, promessas irreais e propaganda enganosa não levam a nada para o bem do cidadão. Servem apenas para sustentar lideranças que pensam somente em si. Ou melhor, no próprio bolso. Ganhar para desfrutar é o lema dessa gente.
É PRECISO INOVAR! – Trabalhar, e muito, com o que tem. Com o que é disponível. Ou seja, não se justifica ter megaestruturas (inúmeros órgãos), com parte dos servidores totalmente ociosos. Nem despesas grandiosas com festas e solenidades. Isso é para quando pode. Planejamento não pode faltar, desde o primeiro dia até o último de cada ano. Administração a toque de caixa é ritmo da Bolívia ou de país africano.
PROIBIDO – Corrupção, não! Pelo amor de Deus, não à corrupção. Ninguém é obrigado a gastar dinheiro com campanhas. Ninguém é obrigado ser candidato. Se é candidato, seja–o com mãos limpas. Seja–o com ética. Seja–o representante de todos os cidadãos. Caráter, honestidade e moralidade valem mais do que uma carreta de reais e dólares.
ASSIM... – “Investir” em campanhas para “recuperar” depois, se eleito, é corrupção. Quem adota essa nociva regra é corrupto. E ser um corrupto é se sentir um bandido. À margem da lei de Deus e dos homens. Em outras palavras, um marginal.
SONHO? – O Brasil necessita ser mudado. De cabo a rabo. Para tanto, sonhar é obrigação. É cidadania. Rui Barbosa acordou a nação com esse pensamento: “De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem–se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar–se da virtude, a rir –se da honra e a ter vergonha de ser honesto.” Isso é válido também para Patrocínio.
POR FIM – Eleição é democracia. Corrupção não é. Nem compra de votos. Agora, se a regra imposta é a velha fórmula, então que a seja. Mas que seja a velhíssima fórmula de Amir Amaral, Abdias Alves Nunes, Enéas Aguiar e Olímpio Garcia Brandão. Fórmula cívica que até salários dos políticos eram inexistentes. Pois tudo era e foi feito exclusivamente para Patrocínio. Sempre, Patrocínio, o cidadão patrocinense, em primeiro lugar.
PALAVRA FINAL EM QUATRO LANCES
1 – OPINIÃO – “... Estão feias as coisas. Faz–me lembrar o período que antecedeu a Revolução de 1964 (31 de março de 1964). Crise política e econômica, desemprego, greves, recessão, tudo com origem conhecida, faltando apenas o carimbo ou sentença da Justiça. Condenados? O PT. Mas os outros partidos não são “nenhum santinho”...” Do Rio, escreve Rondes Machado em carta enviada a este escriba amador.
2 – CAP HISTÓRICO – No dia 19 de março o glorioso Clube Atlético Patrocinense completou 62 anos de vida oficial. Hoje, camisa grená. Outrora, foi camisa alvinegra (tipo Botafogo e Galo). Que ele ressuscite a partir de julho!
3 – FILANTROPIA HISTÓRICA – Dia 19 de março, marcou os 60 anos do Patronato Cel. João Cândido (próximo à Santa Casa), sobre gestão das freiras dos Sagrados Corações de Maria.
4 – HÁ 40 ANOS... – Em 15 de março de 1976, faleceu João Alves do Nascimento, irmão do ex–prefeito Mário Alves e do radialista/idealista Pedro Alves do Nascimento. João Alves foi também prefeito e um dos maiores líderes do emblemático PSD de outrora.
Primeira Coluna publicada na Gazeta, edição de 26/3/2016.