É Natal. É momento de confraternização. É momento de louvar amigos. É momento de perdoar adversários. É momento de rever injustiças. É momento de agradecer a Deus o tanto que cada um recebe e o pouco que oferece. É momento do alado coração.
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É Natal. É hora dos políticos da cidade se abraçarem. Afinal, são cristãos e todos desejam o melhor para esse sagrado chão que os acolhe. As ideias brigam, mas a ética e os homens não, já dizia Tancredo Neves.
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É Natal. É hora de políticos repensarem posições materialistas e egocêntricas. Não seria melhor, mais humano, mais digno, mais feliz, mais dvinal, colocarem a sua terra à frente do interesse individual?
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É Natal. É tempo de ajudar, sensibilizar, os inimigos da natureza. Conscientizando-os, esclarecendo-os, sobre a vital importância do verde. Árvore não se corta, planta. Vegetação nativa não se extermina, conserva. E mina d’água preserva. O Município precisa de mais, muito mais, verde. Que o diga o IBGE.
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É Natal. É tempo de rogar aos progressistas a fazerem o presente progresso sem destruir o que foi feito no passado. O amanhã e a eternidade agradecem. Pois, nada, nada mesmo, justifica alteração ou extinção de marcos presenciais dos patrocinenses de outrora.
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É Natal. É hora de saudar os patrocinenses ausentes. Aqueles que por opção de vida, trabalhar ou estudar, deixaram a sua Santa Terrinha. E, hoje, a saudade não os deixam. Na verdade, eram felizes e não sabiam, assim como está na letra da música, de Ataulfo Alves, “Meus Tempos de Criança”.
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É Natal. É hora de cumprimentar os patrocinenses presentes. Mormente, os humildes que, certamente, terão gordo Natal. Gordo de esperança. Gordo de alegria. Gordo de perdão.
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É Natal. É tempo de reconhecer o valor da família, a importância de amigos e a beleza educacional. Em cada professor um ato de amor. Em cada lição, a construção de uma comunidade de elevado grau.
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É Natal. Como diz a lenda musical “So This is Christmas” (Então é Natal), de John Lennon:
Então é Natal
E o que você fez?
Mais um ano acabou
E um novo apenas começou.
E então é Natal
Para fracos e fortes
Para os ricos e os pobres...
...
Para o preto e para o branco
Para amarelos e vermelhos
...
Um Feliz Natal
E um feliz Ano Novo
Vamos esperar que seja bom
Sem qualquer medo.
...
([email protected]) *** Crônica/poema publicada também na Gazeta de Patrocínio, edição de 18/12/2021.