Em meio a tanta gente oportunista, useira e vezeira, sem noção, figurinha carimbada, piolho de urna ; mais do que nossa admiração, nossa palavra de encorajamento e respeito, ás pessoas que entraram neste pleito eleitoral; emprestando o seu nome limpo, sua honra, sua inteligência, seu talento, seu tempo e sua força de trabalho; para contribuir, acrescentar, servir e unir em força tarefa para mudar a cara desta real(c)idade. Qualquer coisa, candidato a vereador, gente fina, estou lhe garimpando, pois, quero lhe vender o meu voto.
É sobejamente sabido que a população, de modo geral, está descrente e com o pé atrás, com a classe política. E assim, “P” da vida, com a caterva dos “mensalões” petrolões”e as pizzas das CPIs” , corruptos confessos e de estimação, pois não vão presos .. a turba em seu senso comum, generaliza tudo e escalavra o mutambo em todos, sem dó, nem piedade. Pelas quebradas a fora, todo político é ladrão, farinha do mesmo saco, corrupto, bandido, salafrário, falsário, mentiroso, vagabundo, sem-vergonha, vendido, desonesto, pilantra, mal-caráter...e ‘outros elogios ‘. A saída é abandonar o barco? Não votar? Ninguém merece confiança? Política não é lugar de gente íntegra? Éh! Claro que,éh!
E tem gente que, aproveita o clima adverso e ainda tenta espalhar o vírus do voto branco e nulo. Simplesmente, uma decisão desaconselhada para os dias atuais. Cláudio Weber Abramo, diretor-executivo da organização “Transparência Brasil,” entidade que reúne organizações não-governamentais de combate à corrupção , disse: “O voto de protesto chegou a fazer sentido na ditadura.” Hoje, não. Quem se lembra. Em 1988, tempos jurássicos do voto em cédula , depois do fracasso do Plano Cruzado, o macaco Tião, habitante do zoológico do Rio de Janeiro, foi lançado candidato a prefeito. Terminou em 3º lugar, com 400 mil votos (9,5% do total). Pediria o eleitor o seguinte: Não vote em branco ou nulo. Faça como eu, venda caro o seu voto.
Viu quanta gente despreparadaça no páreo? Notou certos candidatos em pêlo de tudo? Confundem vereador com despachante ou assistente social. E outros, pseudo-candidatos distribuindo planilhas com ações de competência de prefeito?! È hilariante. Não tinha que ter um curso preparatório para essa gente? Alguém tinha que lhes ensinar que o papel do vereador é elaborar, apreciar, alterar ou revogar leis municipais; seu lugar é no lugar do eleitor, fiscalizando as políticas, ações, obras e gastos do Poder Executivo Municipal, denunciando inclusive, ilegalidade. Um candidato sério e de bons princípios, neste cenário de desinformação, jamais seria campeão de votos.
Mas, voce , candidato íntegro, a quem , hipoteticamente, me dirijo, abriu mão do seu convívio familiar, deixou sua zona de conforto e entrou no campo minado da vida pública. Agora sente na pele o coração frio empedernido do eleitor. Deve ser barra sair ás ruas. Bater na porta do eleitor entediado. Sei que vem ouvindo de tudo um pouco. Garanto que uma meia dúzia de uns cinquenta eleitores que já lhe propuseram descaradamente a venda de seu voto. (Ôps! E espia eu dizendo que vendo o meu) Há os que trocam seu voto por uma merreca de cesta básica de 30 reais, e o que dizer dos que negociam ‘apoio político’ nos bastidores do poder em troca de muita bufunfa, ou de cargos no alto clero do futuro governo. É. Mas, por mais contraditório que possa ser, repito: Eu vendo e vendo caro o meu voto.
É muito lixo! Contudo, você, candidato de boa índole, por favor, não se desanime, firme o taco, não se deixe corromper. Se for o caso, perca até esta eleição, em nome da coerência, da lisura, da legalidade, porém, de cabeça erguida.Saiba: Bons candidatos não perdem eleições; eleições é que perdem bons candidatos.
Como mudar este Status quo, dominante?Conhece a ilustração do beija-flor apagando o incêndio? Isso. Faça a sua parte candidato vida limpa. Coloque sua roupa mais bonita. Aquela “ que até o mês passado, lá no campo ainda era flor” e peça votos de cabeça erguida. Consciência tranquila. Passe confiança na fala. Olhe nos olhos do cidadão.Ponha energia na voz,confie em sua estrutura, em sua performance, em sua vocação. Saia das Redes Sociais, saia ás ruas. Vá a luta. Faça com que as pessoas, (com toda humildade) sintam honradas em votar em você. Mostre para todos que você tem capacidade para recompensar em trabalho com resultado, voto por voto. E se insistirem que você é também um ladrão, ora, não vá engolir desaforo de batráquio, diga-lhe se está disposto a provar na justiça.
Talvez você, na sua peregrinação pelo voto, me encontre em alguma esquina, se prepare pois, posso lhe vender o meu voto. É negócio de ocasião. É pegar ou largar. Quitação em quatro anos. Nota em cima de nota. E não me venha com dinheiro em espécie, nem tijolos, nem cimento, nem consulta, nem churrascada. Lembrando que ESTA COMRA E VENDA DE VOTOS , AÍ ,É CRIME ELEITORAL. Conforme estabelecido pelo artigo 299 do Código Eleitoral (Lei 4.737 de 15 de julho de 1.965). Nesse mercado negro, quem vende o seu voto, vende a sua dignidade, você não tem direito de cobrar nada depois. Impugnação de candidatura. Perda de mandato e cadeia nessa gente desgraçadamente cambalacheira!
É de extrema importância entender que a venda de voto a que me refiro é o mais elevado exercício de cidadania.Tem visão comunitária. Com o meu voto, o candidato em que eu votar, PASSA A DEVER AO POVO PATROCINENSE : EDUCAÇÃO, EMPREGO, SAÚDE, SEGURANÇA, CULTURA, DESENVOLVIMENTO, LAZER SAUDÁVEL AOS JOVENS, TURISMO, MORADIA ACESSIBILIDADE , TRANSPORTE , COLETA DE LIXO , DIREITOS HUMANOS , ASSITÊNCIA SOCIAL , MEIO AMBIENTE, SANEAMENTO BÁSICO, PLANO DIRETOR .. Um pouco caro, mas, não vou deixar por menos...Quem se habilita?