Hoje no final de nossa hora de almoço, uma jovem senhora ( muito mais jovem do que senhora) chega ao meu trabalho e pede para falar comigo. Pensei, quem será...não matei, não roubei, e se for cobrança vai ter de voltar outra hora.
Brincadeira á parte, pois gente que tem um sorriso como cartão de visita, abençoa qualquer encontro ”Muito prazer, eu sou a Polliana Dias” Disse-me ela retirando a máscara por um instante. Nem precisava, pois de nome a conheço um bucado de tempo.
Ora, a Polliana Dias, assessora de comunicação e marketing da Expocaccer, empresa onde esteve por 14 anos; A Pollliana Dias, neta do saudoso Juca da Prefeitura; sobrinha do Zécalos Dias da Difusora. Há muito leio e aprecio suas crônicas poéticas. Gente que de um problema, faz um poema. Uma escritora de mão cheia. “Passava por aqui, avistei vc assentado ali fora, resolvi parar para conheçê-lo”. Quando tiver um tempinho, me pergunta se fiquei honrado.
Somente a literatura tem este poder, esta magia. Ela edifica, inspira, encanta, aproxima seres humanos e cria laços de amizades, claro, independente de raça, cor, credo religioso, sexo, classe social e faixa etária.
Tenho muito o que aprender com poli pessoas, iguais a Polliana. Hoje aprendi sobre visita. “Visita beija-flor”. Voce não precisa visitar uma pessoa e “ranchar” na casa dela. (No dizer de minha avó) Aliás existe um adágio que diz "peixe e visitas cheiram mal depois de três dias." Bom senso é uma vacina já comprovada. Use e abuse.
“Visita beija-flor”. O tempo corrido e de contato restrito em que vivemos, pede isto: Que voemos rápido por ai, praticando encontros, polinizando o mundo com leveza.
Nem deu para perguntar o nome do esposo dela das duas filhas...