3 de Novembro de 2017 às 17:31

3 homens são presos por envolvimento em morte de jovem que desapareceu após oferecer carona por WhatsApp

Kelly de 22 anos desapareceu no interior de São Paulo na quarta-feira e seu corpo foi encontrado em Minas Gerais.

 

Três pessoas foram presas pela Polícia Militar na noite desta quinta-feira, dia 2, suspeitas de envolvimento na morte vendedora Kelly Cristina Camaduro, de 22 anos. Um deles seria o responsável diretamente pela morte da jovem enquanto os outros dois teriam comprado objetos que pertenciam à vítima e poderão responder por receptação. A PM não descarta a possibilidade do envolvimento de um quarto criminoso.

Segundo o tenente da Polícia Militar Vergílio Taparo Júnior, o suspeito Jonathan Pereira do Prado foi detido no bairro Santo Antônio e confessou ser o autor do crime. Ele relatou aos policiais que entrou nos grupos de carona já com intuito de praticar um roubo.

“Após o crime, levantamos um máximo de informação possível e chegamos a este suspeito, morador do bairro Santo Antônio, que era foragido da justiça e conhecido nos meios policiais. Fomos até a casa dele e logo que ele avistou os policiais, não esboçou reação, admitindo o crime. Ele também afirmou que entrou nos grupos de caronas compartilhadas apenas para praticar o crime, mas não deu detalhes sobre de como ele chegou até a vítima” disse.

Após ser detido, Jonathan (foto do lado esquerdo) apontou os outros suspeitos e teria dito que teve ajuda de um outro criminoso que estaria no local da morte da jovem. “Depois de confessar sua participação, ele (Jonathan) indicou outros suspeitos que tinham participação. Inclusive relatou que pegou carona com a vítima sozinho, mas no local onde ela foi morta tinha outro indivíduo que teria ajudado a consumar o fato” conta o tenente Taparo.

O quarto suspeito ainda não teria sido identificado. Segundo informações levantadas até o momento, Jonathan combinou de seguir até Itapagipe com a vítima. Ela teria buscado ele na praça cívica e seguiram até a cidade mineira. Nos primeiros relatos de Jonathan aos policiais, ele não teria dito que abusou sexualmente da vítima e não informou detalhes de como praticou o crime.

Celular rastreado

O proprietário de um lava-jato no bairro Mária Lucia também foi preso pela Polícia Militar. Ele estaria com o celular de Kelly. O aparelho tinha sistema de rastreamento, o que levou a PM a localizá-lo.

“No aparelho apreendido com o suspeito estavam as fotos da jovem. O rapaz detido afirmou que tinha comprando o celular, mas não tinha conhecimento da origem” afirmou Taparo.

Familiares do suspeito estavam na Central de Flagrantes e afirmaram que o rapaz não teria ligação direta na morte, pois tanto no dia do crime, quanto neste feriado, o jovem estaria trabalhado durante todo o dia.

Familiares ainda disseram que o celular foi comprado, mas não souberam dizer de quem. Também não souberam informar de o proprietário do lava jato, que não teve seu nome divulgado, conhecia Jonathan.

Fonte: Gazeta de Rio Preto fotos: Gazeta de Rio Preto, PontalOnline e  Blog do Pontari

Pneus

O terceiro suspeito preso, que também não teve seu nome divulgado, foi abordado por policiais militares no bairro Marajó. No carro dele estavam as quatro rodas furtadas do veículo VW/Fox que pertencia a vítima. As rodas não foram localizadas e o veículo apreendido.

Suspeitos levado ao plantão

Já na madrugada desta sexta-feira, dia 3, os três suspeitos foram levados a Central de Flagrantes. Jonathan e o proprietário do lava-jato foram levados para Frutal/MG onde prestarão depoimento ao delegado que cuida do caso, já que o crime aconteceu no estado mineiro.

O proprietário do automóvel permanece detido na Central de Flagrantes e poderá responder por receptação. Mesmo crime que o proprietário do lava-jato também pode ser indiciado. Jonathan, que admitiu o crime pode responder por latrocínio – roubo seguido de morte.

Investigações

As investigações seguirá pela Delegacia de Polícia em Frutal, pois o crime aconteceu no estado de Minas Gerais. Todo material e provas recolhidos na região de Rio Preto serão enviados para o delegado responsável pelo caso.

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