A ansiedade
O termo ansiedade é geralmente reservado a um estado de tensão ou apreensão cujas causas não são necessariamente produtoras do medo, mas sim da expectativa de alguma coisa (nem sempre ruim) que acontecerá no futuro próximo. Um exemplo disso é o que sentimos ao esperar uma pessoa querida que vai chegar de viagem após uma ausência prolongada. Diversas canções afirmam que estamos sempre esperando, e essa espera pode gerar muita ansiedade.
A ansiedade é considerada um distúrbio quando ocorre em momentos que não se justificam ou quando é tão intensa ou duradoura que acaba interferindo nas atividades normais do indivíduo. Sabemos que a ansiedade provoca reações físicas, emocionais e comportamentais. As reações físicas são: cansaço muscular, dor de cabeça, respiração rápida, taquicardia, tremores, bruxismo, boca seca, problemas gástricos e sensação de fadiga. Os sintomas emocionais são: nervosismo, inquietação, irritabilidade, depressão, fobia, lapsos de memória e insegurança. Já as alterações comportamentais podem ser: insônia, perda de interesse por alimentos, sexo e pela vida, em alguns casos acontece aumento da indigestão de alimentos e o abuso de álcool e drogas.
Haja vista, que hoje a literatura mundial ocupa um grande número de obras de autoajuda, justamente na questão da ansiedade, seja ela no campo pessoal e também no mercado de trabalho. Fica evidente, que o homem tem sua ansiedade produtiva, ele segue em busca de uma realização, e nesse percurso pode haver muitos exageros e medos a serem superados.
Muitas pessoas não reconhecem que são ansiosas, diria que todos nós temos uma ansiedade natural, ou seja, estamos inseridos num mundo de expectativas e ilusões. Acreditar que posso realizar algo a meu favor é importante, porém quando vejo que meus projetos não saíram da forma que queria isso tende a gerar um estado de tensão e até de doença em alguns casos.
Para tratar a ansiedade, é importante que o profissional (médico, psicólogo, psiquiatra) saiba acolher o paciente em seu histórico, que saiba ouvir, e acima de tudo, apresente ao paciente uma “luz” para encontrar a solução desses problemas.
Sendo assim, a ansiedade faz parte da nossa evolução, precisamos contê-la, discipliná-la, tratá-la e usá-la ao nosso favor sempre que possível.