15 de Abril de 2014 às 20:12

A Retomada

Alerta. Ou atenção. Ou preocupação com o progresso de Patrocínio. Isso é uma constante missão deste minifúndio.

Eustáquio Amaral

A RETOMADA

Alerta. Ou atenção. Ou preocupação com o progresso de Patrocínio. Isso é uma constante missão deste minifúndio. Como dizem os locutores esportivos, repercutindo o que está sendo dito, aqui sobre o desenvolvimento patrocinense, trechos de uma carta do patrocinense–carioca Rondes Machado (Rio) são apresentados.

CONVOCAÇÃO GERAL – “Fiquei realmente impressionado com a crueza (dureza) pela qual você abordou a situação de Patrocínio, refletida pelos índices IDHM, PIB e VAF 2013 (base 2011) e sua convocação aos brios dos políticos locais (prefeito, vice, vereadores, deputados estadual e federal, e por extensão os próceres de seus partidos) e representantes da sociedade patrocinense (críticos em geral, imprensa, empresários – onde estiverem – religiosos, intelectuais, profissionais liberais, enfim gente essa de todas as classes) no sentido de se unirem para mudarem a trajetória da cidade, atacando todos os pontos vulneráveis com o objetivo de alcançar a médio prazo, melhores colocações nos importantes índices de desenvolvimento.

 CARÊNCIA – Continua Rondes: “Caro amigo, precisamos de líderes de verdade. Por desconhecer palavra adequada, diria inapropriadamente que necessitamos de estadista(s) (num sentido municipalista) que está(ão) em falta não apenas na nossa cidade, mas também no estado e no país. Você disse muito bem sobre os religiosos: “QUE OREM POR PATROCÍNIO E POR SEU POVO”. Alguém terá que achar a ponta do fio da meada para começar a desembaraçar a encrenca.

CAFÉ – “É bom ser campeão, escreveu você. Não basta. A cafeicultura está em crise. É uma atividade que existia e sai de crises desde a ditadura Vargas e até bem antes na Velha República, época dos Barões do Café.

Grandes estados produtores de café (Rio, São Paulo, Paraná) praticamente abandonaram a atividade que se deslocou para Minas, Espírito Santo e Bahia. De crise em crise os cafeicultores de Minas começarão a abandonar a atividade e o município maior produtor (do estado e do país) é o que sofrerá o maior impacto”.

POR FIM – O ex–craque e intelectual conclui: “Mas entendo e louvo entusiasticamente o seu grito de socorro na Primeira Coluna, como imperativo ponto de partida. A gente sabe com certeza que sua coluna foi lida, como sempre, por grande parte das cabeças para as quais seu alerta foi dirigido.

Desde que li sua coluna e achei o assunto de fundamental importância para o presente e o futuro de nossa Patrocínio, sempre e cada vez melhor em qualidade para nós e todos os nossos conterrâneos, pensei em lhe escrever demonstrando o meu respeito e solidariedade às suas proposições.”

PALAVRA FINAL EM SETE LANCESedioli assinou editorial denominado Gomorra nos jornais O Tempo e Super (mais vendido do Brasil). Vale a pena lê–lo. Aliás, Medioli é proprietário da editora que pública esses jornais de prestígio em Minas. Destacamos em cinco tópicos trechos que colaborou na reflexão do mundo atual.

2 – INFELICIDADE – “Hoje político só pensa em negócios...”. A política se reduziu a negócios, escancaradamente a negócios na forma mais direta e fácil de enriquecer, de deter poder e se esbaldar dele. Compromisso com a comunidade apenas no limite eficiente para enganá–la, mais ou menos como faziam os colonizadores com espelhos e bugigangas para as populações indígenas.

3 – IDADE MÉDIA X IDADE CIBERNÉTICA – “Antigamente o saque de uma cidade se dava pelo Exército invasor ao fim de uma batalha; agora se dá depois de uma campanha eleitoral vitoriosa. Existem municípios que são repartidos entre bandos que respondem a diferentes siglas partidárias, solidárias e unidades na hora de arrombar cofres do município.

4 – PURA VERDADE “Mesmo municípios ricos perdem sua capacidade de investir e patinam em dívidas ciclópicas, anulando sua capacidade de atender o cidadão. O assalto  se dá na medida da disponibilidade gerada pela arrecadação. As dívidas de acumulam de uma administração perdulária passando num círculo vicioso para outra mais perdulária ainda.”

5 – DEUS É AMOR; DEUS É ÉTICA “Na Bíblia se retrata o exemplo, que volta a ser atual, de Sodoma e Gomorra, as cidades que decaíram na perversidade e que o Senhor teria castigado deixando cair uma bola de fogo e enxofre que aniquilou tudo. Provavelmente, estamos caminhando por um tipo de solução bíblica da “destruição total” das administrações municipais para refazer das cinzas um novo sistema que restaure a lei do Criador.”

 – O FINAL DA CRÔNICA “Pessoas de bem e decentes num clima sem lei, sem respeito e sem valores éticos, pouco podem fazer. O banditismo está em seu ápice. Tentar uma limpeza, uma operação de resgate, parece um desafio impossível sem que a comunidade, sobre a qual recai o maior prejuízo, se mobilize em sua legítima defesa. Vittorio Medioli”

7 – DE VOLTA – O símbolo do rádio patrocinense na Módulo–FM. A partir dessa semana, às 9h da manhã. Luiz Antônio Costa do jeito que ele gosta, do jeito que Patrocínio adora, no arrrr...

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