6 de Junho de 2014 às 08:20

Adiado julgamento de mulher acusada de matar companheiro envenenado

A vítima foi o produtor Tadeu Guimarães

A sessão do Tribunal Popular do Juri que iria funcionar na quinta-feira, 6 de junho, para o julgamento da terapeuta Rosana Olini Rocha, de 50 anos, que teria envenenado o seu companheiro, o produtor Tadeu Guimarães, no dia 04 de fevereiro de 2004, o que resultou na sua morte, foi adiado e só deverá entrar em pauta nos próximos meses. O motivo do adiamento é que advogado da acusada renunciou ao patrocínio da defesa. Ao mesmo tempo a ré já constituiu outro defensor que por sua vez solicitou o adiamento do julgamento, em 10 dias, para se interar do processo, no que foi atendido pelo Juiz da Vara Criminal.

Segundo consta na Pronúncia dos Autos e do Inquérito Policial que, no dia 02 de fevereiro de 2004, às 21 horas, a denunciada Rosana Olini Rocha, agindo como “animus necandi”, de forma dissimulada e por motivo torpe, envenenou o seu companheiro  Tadeu Pereira Guimarães, que tveio a óbito.

Segundo ainda consta nos Pronúncia dos Autos e do Inquérito Policial apurou-se que no dia e hora mencionados a denunciada, com intuito torpe de ter para si o patrimônio da vítima, de forma premeditada e agindo dissimuladamente, valendo-se de sua condição de companheira, resolveu matar o seu companheiro envenenado.

Para tanto, preparou um jantar para a vítima, misturando à comida um pesticida letal, do grupo dos Carbamatos, na residência situada na Rua Nelson Caixeta de Queiroz, Bairro Constantino.

Serviu o jantar e saiu de casa, deixando a vítima sozinha, visando à consumação de seu intuito criminoso. Passando cerca de vinte minutos, retornou à residência e deparou-se com a vítima, já envenenada, caída no banheiros, com falta de ar, transpirando e salivando muito.

A vítima foi levada a atendimento médico, entrando em estado de coma, vindo a óbito no dia 04 de fevereiro de 2004, às 17h30min, em razão de intoxicação por pesticida.

Quando do crime do qual Rosana é suspeita ela ficou presa por 13 dias, conseguiu relaxamento e responde ao crime em liberdade.