28 de Janeiro de 2025 às 18:42

Após repercussão nacional da ação do MP em relação a Fundação João Paulo II, ligada à Canção Nova, o MP-SP publicou nota de esclarecimento

Segundo a Canção Nova, o MPSP ajuizou uma ação para laicizar a Fundação João Paulo II; diversos padres, cantores, pregadores, políticos, partidos, fiéis e a população gravaram vídeos.

Fonte: MPSP com Patrocínio Online Foto: Notícias Canção Nova

O Ministério Público de São Paulo divulgou uma nota de esclarecimento nesta terça-feira, 28/1/25, após quatro dias em que o presidente da Comunidade Canção Nova e da Fundação João Paulo II, padre Wagner Ferreira, veio a público na sexta-feira, 24, juntamente com diversos padres, cantores, pregadores, políticos, partidos, fiéis e a população, onde gravaram vídeos sobre a existência de uma ação ajuizada pelo MPSP que busca laicizar a Fundação João Paulo II, criada pelo Monsenhor Jonas Abib. LEIA AQUI 

Nos últimos dias, este tema ganhou bastante destaque nas redes sociais.

O MPSP em nota esclarece que a ação civil pública ajuizada pela promotora de Justiça Marcela Agostinho Gomes Ilha, no tocante à Fundação João Paulo II, tem como objetivo precípuo assegurar a autonomia da instituição, dotando-a das melhores práticas de governança para que continue cumprindo as tarefas previstas em seu estatuto, tais como: desenvolver serviços de radiodifusão (inciso I, artigo 6º) com implantação de Sistema de Rádio e Televisão e outros serviços de telecomunicações (artigo 7º); promover, manter e apoiar atividades educacionais, sociais e culturais (incisos III, VI, VII, artigo 6º); prover assistência social a pessoas carentes (incisos VIII, X e XI, artigo 6º); e implementar atividades de saúde pública e assistência médica (inciso IX, artigo 6º). Portanto, as versões difundidas nas redes sociais sobre uma suposta investida da dedicada promotora de Justiça autora da ação pela laicização da entidade, prejudicando assim a Canção Nova, não têm a mínima procedência.

A Promotoria de Cachoeira Paulista reconhece a indissociável comunhão do povo paulista com a fé católica. Assim, é imperativo ressaltar que a ação em questão não aborda aspectos relacionados à fé ou ao exemplar trabalho benemérito realizado pela instituição religiosa em favor da população. O que se exige agora é tranquilidade para que a Justiça se manifeste no plano estritamente técnico.