No dia 14/02/2024, às 05:48, na Rua Vicentino Rosa, bairro Santa Rosa, a guarnição da Polícia Militar recebeu a informação sobre um homicídio consumado ocorrido na referida rua. Imediatamente deslocou-se para o endereço mencionado juntamente com a equipe Tático Móvel.
No local, que já se encontrava devidamente isolado e preservado, estava caído ao solo um homem, já sem vida, com várias perfurações feitas por instrumento perfurocortante (faca).
O perito compareceu e, durante os trabalhos periciais, constatou que a vítima fora atingida por aproximadamente dez golpes com instrumento perfurocortante (faca).
Compareceu no local dos fatos um senhor afirmando que a vítima é seu ex-cunhado, de 47 anos.
O corpo foi removido pela Funerária Ângelo Cunha.
Imediatamente, foi deflagrada operação policial envolvendo as guarnições da PM, juntamente com o investigador da Delegacia de Homicídios. Iniciaram-se as diligências na tentativa de levantar informações que possibilitassem a identificação dos suspeitos e a possível motivação dos fatos. Informações repassadas por pessoas que não quiseram se identificar, por medo de represálias, indicavam que aproximadamente seis indivíduos, incluindo três mulheres, iniciaram uma briga com a vítima. Um dos indivíduos estava com uma faca, identificado posteriormente como tendo 24 anos, enquanto uma das mulheres no local era a senhora, de 45 anos, mãe do suspeito.
Deslocaram-se até a residência do suspeito e foram recebidos por sua avó, que franqueou a entrada dos policiais na residência. Informou que não sabia nada sobre os fatos e indicou que sua filha morava na residência dos fundos. As guarnições do CPU e PPH deslocaram-se até a residência mencionada e encontraram o senhor, Amásio da senhora, que, ao ser indagado sobre os fatos e informado sobre o direito de permanecer em silêncio, informou espontaneamente que estavam ingerindo bebida alcoólica, juntamente com a vítima e mais seis pessoas, cujos nomes não soube mencionar. Alegou ter sido agredida pela vítima com um tapa na região da cabeça e deslocou-se para sua residência, onde permaneceu até o momento da abordagem policial.
A senhora, de 49 anos, foi abordada pela equipe policial na Rua Katia Regina Cardos c/ Vicentino Rosa e, mesmo após ser informada de seu direito ao silêncio, narrou espontaneamente aos policiais que todos os envolvidos, incluindo a vítima, estavam ingerindo bebida alcoólica e usando drogas ilícitas, momento em que a vítima e o senhor se desentenderam por motivos fúteis, resultando no suspeito começando a golpear a vítima com uma faca. Após o ocorrido, ela ficou com medo e evadiu-se do local.
Receberam uma mensagem via COPOM informando que os demais indivíduos envolvidos no homicídio estariam escondidos em uma residência localizada na Rua Francisco de Assis Rosa. Imediatamente deslocaram-se para o endereço mencionado e realizaram a abordagem dos três suspeitos.
Ao suspeito de 23 anos, foram garantidos seus direitos constitucionais, porém, de maneira espontânea, narrou à equipe policial os seguintes fatos: que todos os envolvidos estavam juntos em via pública da Rua Vicentino Rosa; que percebeu uma confusão entre a vítima e o suspeito, por motivo desconhecido; que, após perceber que havia sido esfaqueado, saiu do local e deslocou-se para a residência onde foi abordado pela equipe policial na companhia dos outros dois.
A mulher de 22 anos, após ser informada de seus direitos constitucionais, espontaneamente narrou à equipe policial militar os seguintes fatos: que algum tempo antes do crime, foi até a Rua Vicentino Rosa e visualizou a vítima e os outros envolvidos; que retornou para sua residência na Rua Francisco de Assis Rosa e, por volta das 06:00 horas da manhã, o suspeito do crime chegou ao local "desesperado", afirmando que o suspeito havia matado a vítima. Informou ainda que o suspeito chegou aproximadamente trinta minutos depois do Rafael e afirmou que precisava de ajuda, pois havia matado a vítima. Mesmo após saber do crime cometido pelo suspeito, afirmou que ele poderia ficar escondido em sua residência.
Ao suspeito, após ser garantido o direito ao silêncio, começou a narrar espontaneamente para a guarnição policial que estava usando drogas com a vítima, que é seu pai, mesmo não constando ainda na certidão de nascimento e outros documentos pessoais. Alegou que, além deles, estavam no local outras pessoas; que em dado momento desentendeu-se com a vítima, pois não gostou da forma como estava falando com sua mãe e seu padrasto; que deslocou-se até sua residência e voltou de posse de uma faca; que começou a esfaquear a vítima e evadiu-se para um matagal; que retornou alguns instantes depois para "conferir" se já estava morto.
Diante do exposto, foi dada voz de prisão aos suspeitos, sendo entregues ilesos na Delegacia de Plantão da cidade de Uberlândia, após passarem por atendimento médico.
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