4 de Dezembro de 2014 às 14:42

As pausas da vida

A vida é dominada por anos, meses, dias, e 2014 vai chegando ao seu fim. Como faz bem uma “parada” na correria que nos envolve. Quem não sonha de vez em quando com um final de semana numa praia, umas férias encantadoras, um novo sopro de vida?

A vida é dominada por anos, meses, dias, e 2014 vai chegando ao seu fim. Como faz bem uma “parada” na correria que nos envolve. Quem não sonha de vez em quando com um final de semana numa praia, umas férias encantadoras, um novo sopro de vida?

O próprio Jesus nos dá o exemplo no evangelho, se retirando ao monte ou ao deserto para orar. É importante saber fazer “pausas” para se refazer e se encontrar com o verdadeiro sentido da nossa existência nesse mundo. As pausas pequenas são um respiro no meio do barulho cotidiano: esperando o ônibus, numa sala de espera, durante o intervalo para o almoço, até na casa da gente, em raros momentos de sossego...

Durantes as pausas, podemos olhar com fé para o que virá o que meus medos, sonhos, projetos podem fazer conosco durante nossa vida terrena. Mas será que todos sabem  o significado das pausas. Eis uma dúvida!

A literatura aborda diversos ritos de passagem, são aqueles que marcam momentos importantes na vida das pessoas. Os mais comuns são os ligados a nascimentos, mortes, casamentos e formaturas. Nossa vida passa por esses momentos, ou para alguns ciclos.

Em um mundo extremamente conturbado e de relações agitadas somos obrigados a pausar, se não fazermos certas pausas podemos chegar ao esgotamento, estresse, e até mesmo uma doença mais grave: a tal depressão.

Nessa perspectiva, entre pausa e vida, que tenhamos maiores condições de ver o que precisa ser mudado e vislumbrar um novo ano de muita paz, saúde e de muito aprendizado. Somos seres em evolução constante!

Viver é correr riscos, que não sejamos hipócritas em defender que tudo é assim, não muda, tá bom desse jeito, que as pausas sejam motivos para estabelecer um novo diálogo com si mesmo e com os outros: saber ouvir, acolher o outro como ele é, respeitar as diferenças. E acima de tudo, viver com plenitude.

As pausas são importantes, o que pode mudar deve ser mudado, e que ao analisarmos nossas posturas e ações diante da vida tenhamos a possibilidade de sermos mais dispostos e aptos para a felicidade aqui e agora.

Como lembra Rubem Alves: “Aquilo que está escrito no coração não necessita de agendas porque a gente não esquece. O que a memória ama fica eterno.”

Que nossas pausas sejam constantes, pois amamos e necessitamos de parar para ouvir nosso próprio interior.

 

Paz e bem, e um 2015 repleto de bênçãos!