13 de Novembro de 2019 às 09:40

Ator patrocinense recebe importantes prêmios e ganha espaço na grande mídia

Pedro Amparo iniciou sua carreira como ator na Cia. Máxima de Teatro e hoje é ator principal do espetáculo 'Violento".

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O ator patrocinense, Pedro Amparo, foi citado em recente reportagem da folha de São Paulo, sobre uma maior participação do negro no palco e na plateia. Além disso, o jovem ator recebeu recente prêmios importantes pelo seu trabalho no teatro, como: no Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto com o espetáculo “Violento. ” (2019); premiado no Melhores do Teatro 2018 pelo Blog do Arcanjo no UOL: “Melhor Ator – Pedro Amparo

Pedro Amparo é natural de Patrocínio – MG, onde iniciou sua carreira como ator na Cia. Máxima de Teatro. Se mudou para Belo Horizonte - MG onde cursou a graduação em Teatro pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG e deu sequência a carreira aos estudos. Entre outras formações é Bacharel em Humanidades pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira – UNILAB e Bacharel em Teatro pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Atualmente Pedro é ator do espetáculo Violento. O espetáculo se  desenha pela trajetória de um jovem negro na sociedade, diretamente atingido por abordagens policiais, encarceramento em massa, o genocídio em curso e a hipersexualização do corpo negro acrescida de elementos urbanos e ritos de passagens contemporâneos.

Com um trabalho teatral desenvolvido nas coxias, como iluminador – o trabalho técnico ou braçal geralmente é delegado aos artistas negros e negras - Pedro, hoje, Preto Amparo, iniciou a pesquisa do espetáculo em uma cena curta apresentada na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) durante uma ocupação artística.

Na ocasião, apesar do caráter contestador deste movimento, a presença de um corpo negro desencadeou atitudes racistas, geralmente não identificadas ou assumidas pela formação de nossa sociedade.

A partir de mais esse disparo, a ideia de construir uma obra cênica que dialogasse com a ancestralidade e com a vida do jovem negro urbano foi tomando forma. O ator e diretor Alexandre de Sena assumiu a direção do espetáculo que pretende desnudar, de forma poética, o racismo estrutural existente em nosso cotidiano brasileiro. O primeiro resultado desse processo foi apresentado no Festival de Cenas Curtas do Galpão Cine Horto (2016).

“Todo processo criativo do espetáculo foi permeado por um local enunciação e de luta, sem negligenciar a possibilidade de aprofundamento em desenhos performáticos e cênicos. Nossa formação teatral é, seguramente, recurso para criação de poéticas de resistência”, reforça Preto.

A partir da continuidade da pesquisa e das vivências do artista o trabalho se desenvolveu. Um processo orgânico e colaborativo que contou também com a participação da produtora Grazi Medrado, do fotógrafo Pablo Bernardo e do artista visual Cata Preta, com a assessoria dramatúrgica de Aline Vila Real, preparação corporal de Leandro Belilo e Cia Fusion, além da assessoria de trilha sonora de Barulhista e assessoria de imprensa de Alessandra Brito.

O jovem ator também, é Diretor, Performer, Iluminador Cênico e Pesquisador em Teatro e Humanidades. O seu trabalho como técnico, iluminador cênico e coordenador técnico, trabalhando com importantes grupos e nomes da cena teatral. Foi Chefe de Palco e Coordenador Técnico do Teatro Sesi Holcim e sócio na empresa BROW Iluminação. Foi responsável técnico do espetáculo “O Capote” com Rodolfo Vaz e direção de Yara de Novaes. Técnico de luz dos espetáculos: “Antes do Silêncio” com Rodolfo Vaz e direção de Eid Ribeiro, “A Projetista” de Dudude Herrmann, “Memórias em Improviso” de Chico Pelúcio, “Histórias de Chocar” de Rita Clemente entre outros. Foi também fundador, integrante e diretor da Cia. Espaço Preto em Belo Horizonte, dirigindo e atuando no espetáculo "Primeira Mente Negra" e como iluminador no espetáculo "O Grito do Outro - O Grito Meu".

É também pesquisador desenvolvendo um estudo entre arte marginal, dramaturgia negra e relações do teatro com a cultura negra contemporânea. Atualmente reside em Santo Amaro - Bahia e cursa bacharel em Humanidades pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira – UNILAB e se dedica à escrita do projeto “Nem Deuses, Nem Astronautas”. Uma série de contos e narrativas que buscam, na perspectiva ancestral e afrofuturista, construir uma mitologia da ocupação do tempo-espaço.

Recebeu vários prêmios pelo seu trabalho no teatro: Premiado com o “Troféu São José Risonho” no Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto com o espetáculo “Violento.” (2019); premiado no Melhores do Teatro 2018 pelo Blog do Arcanjo no UOL: “Melhor Ator – Preto Amparo”, “Melhor Direção – Alexandre de Sena” e “Melhor Produção – Grazi Medrado” todos pelo espetáculo “Violento. ” Premiado no "Tiradentes em Cena" – Categoria: Melhor Cena Curta - "violento. 2017 (1o lugar); premiado no “Festival Regional de Teatro de Patrocínio” – Categoria: Melhor; Interpretação. (1o Lugar); premiado no “Festival Regional de Teatro de Patrocínio” – Categoria: Melhor Ator. (2º Lugar) e vencedor no “Prêmio Destaque SESI/SENAI 2008”


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