25 de Julho de 2024 às 13:13

ATUALIZADO: Comunidade de São Cristóvão celebra santo padroeiro dos motoristas com missa, carreata e movimentação de barraquinhas nesta quinta-feira, 25/7

Festa religiosa segue até o dia 28 de julho

A Igreja Católica celebra nesta quinta-feira, 25 de julho, o dia de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas e viajantes. Em Patrocínio (MG), a comunidade de São Cristóvão, pertencente à Paróquia São José, convida todos os fiéis para participarem da Santa Missa, que será celebrada às 19h.

Após a missa, haverá a tradicional carreata com a bênção dos veículos e a movimentação de barraquinhas.

Conheça a história de São Cristóvão

Cristóvão era um homem alto e extremamente forte. Pregou na Lícia e foi martirizado a mando do imperador Décio, no ano 250. Depois disto, as informações fazem parte da tradição oral cristã, propagada pela fé dos devotos ao longo dos tempos.

Ele nasceu na Palestina e era chamado Réprobo. Era um guerreiro indomável e invencível. Depois de muito tempo, reconheceu a figura de Jesus como um grande mestre e senhor. Um eremita o orientou a praticar a caridade para servir ao Cristo. Então ele abandonou as armas imediatamente. Integrou-se a uma instituição de caridade e passou a dar ajuda aos viajantes. De dia ou de noite, ficava às margens de um rio onde não havia pontes e onde várias pessoas se afogaram por causa da profundidade, transportando os viajantes de uma margem à outra.

Diz a tradição que certo dia fez o mesmo com um menino. Mas conforme atravessava o rio a criança ia ficando mais pesada e só com muito custo e sofrimento ele conseguiu depositar com segurança o menino na outra margem. Então perguntou: "Como pode ser isso?

Parece que carreguei o mundo nas costas". O menino respondeu: "Não carregou o mundo, mas sim seu Criador". Assim Jesus se revelou à ele e o convidou à ser seu apóstolo.

Mudou seu nome para Cristóvão, que significa algo próximo de "carregador de Cristo", e passou a peregrinar levando a Palavra de Cristo.

Foi à Síria, onde sua figura espetacular e nada normal chamava a atenção e atraía quem o ouvisse. Ele então falava do Cristianismo e convertia mais e mais pessoas. Por este seu apostolado foi denunciado ao imperador Décio, que o mandou prender. Cristóvão foi então flagelado, golpeado com flechas, jogado no fogo e por fim decapitado.