A Avianca cancelou 39 voos por causa da falta de combustível em aeroportos do país. Todos são nacionais e estavam marcados para decolar entre os dias 29 de maio e 3 de junho.
Segundo a empresa, os clientes com voos agendados devem entrar primeiro no site oficial para confirmar se o voo não foi cancelado. A lista está disponível no site da Avianca.
Os passageiros que tiveram os voos cancelados devem entrar em contato com a Avianca para alterar a data do voo. Não serão cobradas novas taxas.
Leia a nota da companhia:
"A Avianca Brasil informa que permanece avaliando de perto a situação relacionada ao abastecimento de combustível em cada um dos aeroportos em que atua e que, infelizmente, precisou realizar alguns cancelamentos. A empresa está orientando seus clientes com voos programados para hoje e para os próximos dias, para que entrem no site da companhia (www.avianca.com.br), pelo link, antes de seguirem para o aeroporto, para que confiram a lista de operações canceladas e acompanhem possíveis atualizações.
Todos os passageiros impactados pelos cancelamentos ou que tenham viagens programadas até o dia 3 de junho e desejam alterar a data podem entrar em contato com a companhia pelos números 4004-4040 ou 0300 789 8160, para a remarcação de suas passagens em novos voos, com embarques até o dia 9 de junho, sem cobrança de taxa, nem pagamento de diferenças tarifárias.
Por fim, a empresa ressalta que os cancelamentos realizados foram necessários para garantir, acima de tudo, a segurança das operações".
Situação dos aeroportos
Segundo o balanço divulgado pela Infraero na terça-feira (29), os aeroportos com falta de combustíveis são Foz do Iguaçu (PR), Paulo Afonso (BA), Teresina (PI), Palmas (TO), João Pessoa (PB), Ilhéus (BA), Cuiabá (MT), Imperatriz (MA) e Petrolina (PE). Aos passageiros, a Infraero recomenda que procurem as companhias para consultar a situação de seus voos.
Os aeroportos estão abertos e têm condições de receber pousos e decolagens.
Direitos do consumidor
O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) afirma que os brasileiros que encontrarem problemas como o cancelamento do voo têm o direito de desistir ou remarcar a viagem sem pagar multas. Segundo a entidade, " a situação é imprevisível e não é possível evitar seus efeitos".
Caso o passageiro opte pelo reembolso, o primeiro passo é procurar a companhia envolvida na prestação de serviço e pedir a devolução do dinheiro que foi pago.
Segundo o Idec, "caso a empresa insista em cobrar a multa pelo cancelamento ou retenha todo o valor pago, o consumidor pode registrar uma reclamação no Procon de sua cidade, no site consumidor.gov.br, do Ministério da Justiça, ou mover uma ação na Justiça pela prática abusiva".
Fonte:R7
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