INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ

-- Nesta segunda-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em queda, à 101,25 cents/lb (-120 pontos). O mercado volta a se aproximar das mínimas dos últimos 12 anos diante de ampla volatilidade no câmbio.

O Vietnã, maior produtor de café robusta do mundo, exportou 153,3 mil toneladas, ou 2,55 milhões de sacas de 60 quilos de café em agosto, de acordo com dados alfandegários divulgados nesta segunda-feira, superando as estimativas do governo vietnamita, de 135 mil toneladas.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 100,47 e posteriormente em 99.68. Já resistências vistas em 102.67 e 104.08.
 
De acordo com o boletim da Somar Meteorologia, há uma frente fria avançando pela costa do Sudeste e uma área de baixa pressão na altura do Sul do Brasil. Ambos sistemas são bem costeiros e só provocam chuva ao longo da faixa leste destas duas regiões. No interior do Sul e Sudeste, que compreendem as áreas majoritárias do arábica, o tempo segue firme, com a temperatura mais baixa, mas sem risco algum para geadas. No Espirito Santo, a passagem da frente fria provoca aumento de nebulosidade e um pouco de chuva no conilon capixaba (entre 5 e 10mm acumulados) e no final da semana o tempo seca. A partir da quinta-feira a temperatura volta a subir entre o norte do Paraná e o Sudeste do Brasil e a chuva não virá pelo menos até o final desta semana.

DÓLAR
-- O dólar comercial fechou esta segunda-feira com leve queda ante o real, cotado à R$4,0940 (-0,26%), na terceira queda consecutiva.

Internamente, o mercado seguiu de olho no cenário político após o atentado sofrido na quinta-feira pelo candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, e aguardava a divulgação da pesquisa Datafolha, esperada para após o fechamento do mercado nesta segunda-feira.

No cenário externo, há ainda preocupação sobre os efeitos da guerra comercial depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alertou que está pronto para seguir adiante e aplicar tarifas sobre mais US$ 267 bilhões, além dos US$ 200 bilhões sobre bens do país asiático que devem ser taxados nos próximos dias.

Italo HenriqueExpocaccer / Departamento Comercial