INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
-- Nesta quinta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em leve baixa, à 111,55 cents/lb (-50 pontos), em sua terceira queda consecutiva. O mercado oscilou em ambos os lados da tabela, chegando a tocar a máxima de 113,35 (+130 pontos) e a mínima de de 111,55 (-70 pontos).
A comercialização de café da safra 2018/19 no Brasil avançou para 31% do total até 10 de julho, superando os 26% registrados há um ano e os 29% de média nas últimas cinco safras, de acordo com a consultoria Safras & Mercado.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 110,82 e posteriormente em 110.08. Já resistências vistas em 112.82 e 114.08.
De acordo com o boletim da Somar Meteorologia, a quinta-feira amanheceu gelada mais uma vez no centro e sul do país e com formação de geadas em alguns pontos como no alto da Serra da Mantiqueira, onde os termômetros chegaram a ficar abaixo de zero grau e na região da Mogiana, onde a temperatura chegou a ficar em torno de 3ºC ao amanhecer. No arábica do Paraná, o dia amanheceu frio, mas sem geada, já que a mínima temperatura esteve em torno de 9ºC. No decorrer dos próximos dias, o ar polar perde força, diminuindo cada vez mais a possibilidade de geada no café. No conilon capixaba, ainda tem previsão de chuva até o sábado (14), mas a partir do domingo o tempo seca e a semana que vem terá tempo firme e, portanto, favorável a retomada da colheita na região.
DÓLAR
-- O dólar fechou em leve alta frente ao real nesta quinta-feira, cotado à R$3,8850 (+0,07%) tendo como pano de fundo da cena política do país, com as eleições presidenciais cada vez mais próximas.
No exterior, o dólar era negociado em alta frente a uma cesta de moedas e recuava frente a divisas de países emergentes, como os pesos chileno e mexicano.
Também ajudava no movimento o dado de inflação ao consumidor dos Estados Unidos menor que o esperado em junho, trazendo certo alívio de que os juros na maior economia do mundo não devem subir mais do que o esperado.
Mas a atenção sobre guerra comercial global continuou, bem como diante da cena política interna, com a aproximação das eleições presidenciais de outubro e negociações entre os principais pré-candidatos.
O mercado teme que um político que considere menos comprometido com ajustes fiscais ganhe tração e vença a disputa.
No campo fiscal, também sugiram notícias que não agradaram os investidores, como o fato de o Congresso Nacional ter aprovado na noite passada a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019 retirando o dispositivo que proibia a concessão de reajustes aos servidores públicos e criação de novos cargos públicos.
Nesta quinta, o Banco Central brasileiro ofertou e vendeu integralmente 14 mil swaps tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, para rolagem dos contratos que vencem em agosto, no total de 14,023 bilhões de dólares.
Italo Henrique. Expocaccer / Departamento Comercial
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