INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
-- Nesta quarta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em alta, à 122,55 cents/lb (+490 pontos). O mercado externo do grão teve suporte importante da movimentação dos fundos e de mais uma forte queda do dólar ante o real.
Do lado fundamental, poucas novidades têm movimentado o mercado. De acordo com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP), as chuvas desses primeiros dias de outubro têm auxiliado o pegamento das floradas abertas no Brasil. Até o final da semana passada, segundo a entidade, as flores correspondiam 80 a 90% do potencial das regiões de arábica da Mogiana (SP) e do Cerrado e Sul Mineiro.
Os negócios no arábica voltaram a ficar aquecidos neste início de semana após o feriado nos últimos dias e com suporte das valorizações externas, com os futuros de ambas as variedades avançando bem.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 118,73 e posteriormente em 114.92. Já resistências vistas em 124.63 e 126.72.
De acordo com o Climatempo, a frente fria segue afastada no oceano, mas ainda favorece a formação de um corredor de umidade desde a Amazônia até as áreas mais centrais do país. A expectativa ainda é de chuva de forma generalizada sobre as áreas produtoras de café. O período de colheita já terminou, mas os produtores seguem de olho no desenvolvimento da próxima safra, contando com chuva para manter a manutenção da umidade do solo. Em áreas do sul mineiro, a disponibilidade hídrica do solo está elevada, com índices acima de 90%, enquanto que no Espírito Santo, a umidade do solo está abaixo dos 50%. Para essa semana, a previsão é de muita chuva na região, com acumulados que podem passar dos 70mm.
DÓLAR
-- O dólar comercial O dólar comercial caiu 1,02% nesta quarta-feira (17) e fechou cotado a R$ 3,682 na venda, na terceira queda seguida. Esse é o menor valor de fechamento em quase cinco meses: em 25 de maio, à R$3,6680.
O mercado interno, assim, passou a maior parte do dia na contramão do exterior, com os investidores ainda precificando o otimismo com o desfecho eleitoral no final do mês com a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) para presidente.
O mercado externo, nesta sessão, trouxe influência de alta para o dólar, mas ela não se sustentou. A moeda norte-americana subia ante a cesta de moedas e também ante algumas divisas de países emergentes, como o peso chileno, embora tivesse mostrado mais força ante elas mais cedo.
Os investidores aguardavam a ata do último encontro de política monetária do Federal Reserve, mas ela não chegou a influenciar o mercado por aqui.
Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial
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