INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
-- Nesta terça-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em baixa, cotado à 95,55, cents/lb (- 130 pontos) no vencimento dezembro/19, em sequência as recentes liquidações de fundos.
As cotações futuras do café arábica encerraram a sessão desta terça-feira (03) com quedas de mais de 100 pontos na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O mercado realizou ajustes ante as altas recentes, mas voltou a repercutir informações sobre as exportações. Os lotes com vencimento para dezembro/19 encerraram o dia com queda de 130 pontos, a 95,55 cents/lb e o março/20 anotou 99,00 cents/lb e 130 pontos de recuo. O maio/20 anotou 101,30 cents/lb e 125 pontos de baixa e o julho/20 perdeu 135 pontos, a 103,35 cents/lb.
O mercado do arábica não funcionou na segunda-feira (02) por conta do feriado Labor Day, nos Estados Unidos. Diante disso, operadores se posicionaram na sessão ante o fechamento. Além disso, movimentos técnicos também foram vistos durante a sessão.
Exportação mundial sobe 9,5% em julho e vai a 11,34 milhões de sacas. O café robusta teve elevação representativa nos embarques, com 4,5 milhões de sacas depois de um aumento de 13,3% em relação ao julho de 2018. Já o arábica teve um salto de 7,2%, para 6,38 milhões de sacas. Levando em conta os nove meses do ano safra 2018/19 (outubro de 2018 a julho de 2019), há registro de um aumento de 10,2% nas exportações, totalizando 109,41 milhões de sacas.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 94,30 e posteriormente em 93.05. Já resistências vistas em 96.70 e 97.85.
De acordo com a Somar Meteorologia, uma frente fria na altura da costa entre o Sul e o Sudeste do país, mantém o tempo instável entre as duas Regiões. Nesta terça feira a chuva se concentra entre Santa Catarina e o Paraná e fica mais isolada nas áreas produtoras do Sudeste, onde o sol aparece e faz a temperatura subir. Amanhã a frente fria volta a avançar pelo Sudeste e desta forma irá aumentar a quantidade de nuvens, provocar um pouco de chuva e diminuir a temperatura entre São Paulo, Rio de Janeiro e sul de Minas. De qualquer forma, a chuva ainda virá de maneira localizada e com baixos acumulados tanto para o Arábica do Paraná, como para o café do Sudeste.
DÓLAR
-- * O dólar comercial* fechou também em baixa de 0,07%, cotado a R$ 4,1810 na venda.
O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou nesta terça-feira em baixa de 0,94%, para 99.680,83 pontos. No mercado de câmbio, o dólar comercial caiu 0,07% e fechou cotado a R$ 4,179 para compra e R$ 4,1810 para venda. O valor continua sendo o mais alto desde 13 de setembro do ano passado. À época, a moeda fechou em R$ 4,196.
No noticiário doméstico, a Produção industrial cai pelo 3º mês e tem pior julho em 4 anos. A produção industrial brasileira encolheu 0,3% em julho ante o mês anterior, com ajuste sazonal, engatando a terceira baixa consecutiva e registrando o pior desempenho para o mês em quatro anos. Dentre as grandes categorias econômicas, bens intermediários (-0,5%) e bens de capital (-0,3%) caíram, enquanto os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (+1,4%) e de bens de consumo duráveis (+0,5%) subiram.
No exterior, o Ministério do Comércio da China informou nesta segunda-feira, 2, que entrará com um processo no mecanismo de resolução de disputas da Organização Mundial do Comércio (OMC) contra o primeiro lote de tarifas dos Estados Unidos sobre 300 bilhões de dólares em importações do país asiático, que entrou em vigor neste domingo 1º de setembro. O anúncio é o novo capítulo na escalada de tensão comercial entre os dois países, que desde o início de agosto estão em uma queda de braço, marcada pela imposição, dos dois lados, de tarifas comerciais. O confronto vem afetando toda a economia mundial.
Claudio Castello Branco Ribeiro Filho Expocaccer / Departamento Comercial
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