8 de Agosto de 2019 às 10:28

Boletim diário Expocaccer 07-08: Cotação do arábica na ICE encerrou o dia em baixa

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INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

-- Nesta quarta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em baixa, cotado à 96,90, cents/lb (- 15 pontos) no vencimento setembro/19, seguindo as recentes e seguidas liquidações de fundos.  

As cotações futuras do café arábica encerraram a sessão desta quarta-feira (07) com leves baixas na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O mercado externo realizou ajustes ante a alta na véspera e seguiu divulgação de superávit global.
O vencimento setembro/19 encerrou a sessão com queda de 15 pontos, a 96,90 cents/lb e o dezembro/19 anotou 100,30 cents/lb com perdas de 30 pontos. O contrato março/20 recuou 30 pontos, a 103,85 cents/lb e o maio/19 perdeu 35 pontos, a 106,15 cents/lb. O mercado do arábica testou reação na véspera após uma sequência de baixas nos últimos dias. Nesta quarta, no entanto, um movimento corretivo foi registrado no terminal, mas outros fatores também pesaram sobre os preços, como a divulgação da OIC. A OIC (Organização Internacional do Café) elevou a projeção de produção global de café em 2018/19 para 168,77 milhões de sacas de 60 kg. Um superávit de 3,92 milhões de sacas. A estimativa anterior do organização era de 167,75 milhões de sacas.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 96,07 e posteriormente em 95.23. Já resistências vistas em 97.72 e 98.53.

De acordo com a Somar Meteorologia, cada vez mais o ar seco ganha força sobre as áreas produtoras de café, a não ser no Conilon capixaba, onde áreas de instabilidade associadas ainda a passagem da frente fria mantém as condições de chuva ainda até o final desta semana. No Arábica do Paraná e do Sudeste, o tempo segue firme hoje e nas próximas semanas (praticamente até o final de Agosto dificilmente irá chover).

DÓLAR


-- * O dólar comercial* fechou em alta de 0,48%, cotado a R$ 3,9750 na venda.

O dólar comercial fechou o dia em alta de 0,48%, a R$ 3,975 na venda. É o maior valor de fechamento em mais de dois meses, desde 30 de maio (R$ 3,979). O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 0,61%, a 102.782,37 pontos, no segundo avanço seguido. É o maior nível em mais de uma semana, desde 30 de julho (102.932,76 pontos). O Banco Central vendeu hoje todos os 11 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados em rolagem do vencimento outubro. Em cinco operações até agora neste mês, o BC promoveu a rolagem de US$ 2,75 bilhões, de um total de US$ 11,5 bilhões.


No noticiário doméstico, a Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quarta-feira o texto-base da reforma da Previdência em segundo turno. À tarde, começou a votar os destaques ao texto, que podem suprimir pontos. O placar ontem foi de 370 votos a favor e 124 votos contrários. No primeiro turno, o governo obteve 379 votos a favor de seu texto e 131 votos contrários. Como as expectativas positivas com relação à tramitação da Previdência já estão consolidadas no mercado, o noticiário afeta pouco o mercado, que se volta para o exterior.


No exterior, o mercado hoje seguiu com cautela devido às incertezas provocadas pela escalada na disputa comercial entre os Estados Unidos e a China. "Continuamos totalmente reféns do movimento de fora. O mundo está bastante instável e há bastante aversão ao risco e preocupações com a questão cambial", disse o economista da consultoria Tendências, Silvio Campos Neto, à agência de notícias Reuters. Ontem, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, minimizou temores de uma guerra comercial prolongada, apesar de um alerta do governo chinês de que classificar o país como manipulador cambial terá consequências severas para a ordem financeira global. Um porta-voz do governo chinês disse hoje que a ação dos EUA vai piorar seriamente o ambiente econômico e prejudicar o crescimento global.

Claudio Castello Branco Ribeiro Filho Expocaccer / Departamento Comercial


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