9 de Agosto de 2019 às 08:26

Boletim diário Expocaccer 08-08: Cotação do arábica na ICE encerrou o dia em em alta

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INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ


-- Nesta quinta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em em alta, cotado à 97,40 cents/lb (+50 pontos) no vencimento setembro/19, repercutindo em parte os movimentos do câmbio.

De acordo com estimativa publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil deverá produzir 52,1 milhões de sacas de café em 2019, queda de 1% ante a estimativa do mês anterior, com uma colheita menor do que o esperado em Minas Gerais e no Paraná. Para o café arábica, a produção foi estimada em 36,7 milhões de sacas, declínio de 1,4% em relação ao mês anterior.

Segundo a consultoria Safras & Mercado, a colheita de café da safra 2019 havia atingido 93% do total até o dia 6 de agosto. Na semana anterior, o índice era de 89%. A Safras, contudo, tem uma projeção superior à do IBGE, prevendo 58,9 milhões de sacas de 60 kg para a colheita total.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 96.33 e posteriormente em 95.27. Já resistências vistas em 98.68 e 99.97.

Já de acordo com a Somar Meteorologia, a quinta-feira é mais um dia de tempo firme nas áreas do Arábica do Paraná e Sudeste do Brasil. Enquanto isso, no Rio Grande do Sul, a formação e um sistema frontal provoca temporais em grande parte do Estado. De sábado para domingo, a frente fria associada e este sistema irá passar pela costa do Paraná e do Sudeste do país, mas o sistema já chega enfraquecido de chuva e irá provocar no máximo aumento de nebulosidade na faixa leste destas regiões. Nas áreas produtoras de café o tempo segue seco. No Conilon capixaba, a partir de hoje a chance de chuva diminui bastante e a temperatura entra em elevação. Deve chover novamente no Espírito Santo somente no final da próxima semana.


DÓLAR

-- O dólar comercial fechou em baixa no dia de hoje, cotado à R$3,9270 (-1,25%), com um alívio pontual nos temores de escalada das tensões entre China e Estados Unidos abriu espaço para uma recuperação do apetite por risco nesta quinta-feira.

Embora já estivesse em grande parte refletida nas telas de cotação, a aprovação definitiva da reforma da Previdência na Câmara na quarta e a perspectiva de tramitação tranquila no Senado contribuíram para a recuperação do real. Operadores notaram desmonte de posições compradas em dólar de investidores estrangeiros, o que revela menos demanda por proteção. De 26 de junho até quarta, os estrangeiros haviam elevado suas posições compradas em pouco mais de R$ 3,5 bilhões, em meio à piora do cenário global.

O mercado de câmbio doméstico já abriu sob o impacto da alta surpreendente das exportações China em julho e uma depreciação da moeda chinesa menor que a esperada, embora a cotação do dólar tenha sido fixada acima da marca psicológica de 7 yuans. Temia-se que a China, acusada de manipuladora cambial pelo presidente Donald Trump, pudesse promover uma desvalorização mais forte da sua moeda, elevando a temperatura do conflito com os EUA.

Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial


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