INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ
-- Nesta quinta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em baixa, à 104,25 cents/lb (-105 pontos) no vencimento março/19, refletindo a alta apresentada no câmbio.

De acordo com projeção do IBGE, o Brasil deverá produzir 53,4 milhões de sacas de café em 2019, uma queda de 10,8% ante o recorde de 2018, à medida que o ciclo de produção tende a ser de baixa para o arábica. Ainda assim, o volume seria histórico para safras de bienalidade negativa.
De acordo com a Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a produção de café arábica neste ano deve ser de 38,2 milhões de sacas, queda de 14,9% na comparação com 2018. A área a ser colhida tende a crescer 0,3%, para 1,5 milhão de hectares.
Com relação ao robusta, o instituto vê uma safra de 15,2 milhões de sacas, aumento de 1,5% na comparação anual.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 103,07 e posteriormente em 101.88. Já resistências vistas em 105.72 e 107.18.
 
De acordo com a Somar Meteorologia, segundo os modelos metereológicos teremos baixo nível de chuvas na principais regiões produtoras de café. A média esperada para o Sul de Minas é de região de 3.7mm, já para o Cerrado média esperada de 6.17mm e quase não chove em SP hoje nas regiões produtoras. Maior volume é esperado entre os dias 12 e 15 de janeiro.

DÓLAR

-- O dólar comercial voltou a subir e fechou cotado à R$3,7100 (+0,56%) nesta quinta-feira, depois de dois dias em queda, influenciado por um forte fluxo de saída.

Os investidores monitoram o os passos do Fed diante dos temores de desaceleração econômica global, que ganharam ainda mais força nesta quinta-feira após os preços ao produtor na China avançarem em dezembro no ritmo mais fraco em mais de dois anos, um sinal preocupante de riscos deflacionário.
Internamente, seguiu a expectativa otimista com o novo governo e uma proposta robusta de ajuste fiscal no que se refere à reforma da Previdência.

Ontem, o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, afirmou que até 2 milhões de benefícios previdenciários deverão ser auditados por terem indícios de irregularidades, dentro do escopo da medida provisória antifraude que deve ser assinada até segunda-feira pelo presidente Jair Bolsonaro.

Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial