INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

-- Nesta segunda-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em alta, à 105,15 cents/lb (+105 pontos) no vencimento março/19. O mercado encerrou a semana com pressão da valorização do dólar ante o real e informações otimistas sobre a oferta. 

Acompanhando o câmbio e informações sobre a oferta global, o mercado do arábica recuou cerca de 200 pontos no último pregão e encerrou a semana passada com desvalorização de 3,21%. Porém, nesta segunda-feira, ajustes foram registrados. Ainda assim, o vencimento referência segue abaixo dos 110 cents/lb.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 104,27 e posteriormente em 103.38. Já resistências vistas em 105.67 e 106.18.
 
De acordo com a Somar Meteorologia, os próximos dias tendem a ser de elevação das temperaturas e pancadas de chuva no final do dia. Estas pancadas tendem a ser de baixo volume e de forma isolada nas principais regiões cafeeiras de Minas e São Paulo.

DÓLAR
-- O dólar comercial fechou esta segunda-feira com alta de 0,69%, cotado à R$3,9180, na quinta alta consecutiva, refletindo o mau humor no exterior. A percepção de acirramento nas tensões comerciais entre EUA e China, somada ao desempenho negativo do petróleo no exterior, afastavam os investidores do mercado. 

Os dados das exportações e das importações da China em novembro terem ficaram abaixo do esperado, elevou a percepção de que as disputas comerciais entre os dois países já afetam a economia chinesa. Além disso, agravou o quadro econômico o fato da primeira-ministra britânica, Theresa May, confirmar o adiamento da votação do acordo feito entre com a União Europeia (UE) para a saída do Reino Unido do bloco europeu, o chamado Brexit, que ocorreria no Parlamento nesta terça-feira (11). O adiamento reflete o temor de uma derrota e isso evidencia a falta de confiança no governo de May.

No acordo feito por May, entre outros compromissos, o país acordou em pagar entre 35 bilhões e 39 bilhões de libras esterlinas (R$ 172 bilhões e R$ 192 bilhões) à UE por ter quebrado o contrato de parceria, iniciado em 1973.
Além disso, o Reino Unido deverá cumprir todas as obrigações financeiras que assumiu como membro de pleno direito da UE, inclusive as que prosseguirão por mais tempo que o período de transição.

Italo Henrique. Expocaccer / Departamento Comercial